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MT Eleições 2014
Segunda - 08 de Outubro de 2012 às 20:52

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Credenciado para disputa no segundo turno em Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), atacou o grupo de Lúdio Cabral (PT) ao sugerir que o alinhamento político entre PT, PMDB e agora PSD, revela possíveis candidaturas de “trampolim”. Acusado pelos adversários no período pré-eleitoral, o socialista foi obrigado a desmitificar que estaria interessado no Palácio Alencastro para somente galgar a cadeira de Governador, no Palácio Paiaguás. 

Embora o PSD, ainda não tenha oficialmente declarado apoio a nenhum dos candidatos, o empresário já se adiantou e previu que o partido do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva – derrotado nas urnas - vai marchar junto com o PT de Lúdio Cabral e PMDB do governador Silval Barbosa. 
 
Mauro Mendes acredita Riva e Silval, devem utilizar do resultado da eleição em Cuiabá, como “trampolim” para fortalecer seus respectivos projetos para 2014. Em comum: os dois expoentes políticos de Mato Grosso nutrem de uma frutífera aliança “político-familiar”. Segundo o Mendes, com a costura o governador segue para o Senado, enquanto, o presidente do Legislativo  se fortalece como pretenso sucessor de Silval.    
 
Ele fez questão de bater novamente na tecla de que não é candidato ao Governo em 2014. E para dar garantias de que será “prefeito integral” de Cuiabá, caso seja eleito, chegou a apontar até nomes para a sucessão de Silval Barbosa. Para cumprir a “meta da desmistificação”, ele chegou a indicar os eventuais candidatos, na composição articulada pelo PMDB e PSD. 
 
“Lá do outro lado mal terminou a eleição e o PSD já declarou apoio a Lúdio. Não há como eles saírem deste alinhamento proposto. Riva e Bezerra querem ser candidatos até o próprio Eder de Moraes que disse quer ser candidato. Eles estão preocupados com 2014 e não com Cuiabá”, disse. Para o socialista a eleição em Cuiabá deve definir o quadro em 2014. 
 
Os indícios de que poderia deixar pela metade o cargo de prefeito começaram a surgir quando o empresário buscou diálogo com o PR e o PMDB. Ambos as siglas se digladiaram para indicar o vice na chapa encabeçada por Mauro Mendes. As legendas o apoiariam em 2014, desde que conseguissem o cargo de prefeito com a renúncia do empresário. Como corria o risco de perder o apoio de peso do PDT, caso coligasse com o PMDB, Mendes descartou o partido e firmou acordo somente com o PR, que acabou indicando como vice o deputado estadual João Malheiros. 





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