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Politica MT
Quinta - 15 de Maio de 2014 às 10:57

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Maurício Barbant / ALMT

Considerado fiel da balança na disputa eleitoral de Mato Grosso desde a desistência do ex-governador e senador Blairo Maggi, o Partido da República busca agora a sua própria identidade. A reunião prevista para a noite desta quarta-feira (14), com os dirigentes do PR com o Partido da Progressista, foi adiada ‘sine die’. Motivo: os deputados estaduais do PR não abrem mão dos cargos no governo e, também, lutam para encontrar uma chapa que proporcione a reeleição da maioria – sete titulares e mais um suplente que é figura permanente no Edifício Dante Martins de Oliveira.

O presidente do PP, deputado estadual Ezequiel Angelo Fonseca, avisou que está pronto para montar uma chapa majoritária com o PR. Porém, deve haver “despojamento” para que as conversações avencem.

A idéia é lançar o ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer (PP) para o governo de Mato Grosso, tendo o deputado federal Wellington Fagundes ou o senador José Aparecido Cidinho Santos, atualmente no exercício do mandato, na briga pela cadeira no Senado. O candidato a vice-goverandor seria indicado pelo PTB, provavelmente o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, ou a ex-senadora Serys Slhessarenko.

O encontro foi adiado, porque não há cristão que convença os deputados estaduais do PR a entregar os cargos que detêm no governo Silval Barbosa. E não são poucos. Tanto que Ezequiel confidenciou a interlocutores privilegiados que não faria a reunião por não se considerar digno no papel de ‘bobo da corte’.

Além disso, o PR deseja “sentir firmeza” na montagem de uma chapa para a Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Os republicanos possuem sete deputados estaduais: Mauro Savi, primeiro secretário da Assembleia; Sebastião Rezende, Wagner Ramos, João Malheiros, Emanuel Pinheiro, Ondanir Bortolini – o ‘Nininho’, e Hermínio Jota Barreto, líder do governo Silval na Assembleia.

Além disso, o suplente Neldo Egon Weirich tem se mantido presente no rodízio parlamentar, nos últimos dois anos. Todos desejam mais quatro anos de mandato, na Assembléia Legislativa.

Para ingressar na oposição, o PR teria de entregar os mais de 400 cargos que possui indicados desde o início do governo Silval Barbosa, inclusive seis secretários de Estado: Pedro Nadaf (Casa Civil); Ananias Martins Filho (Esporte e Lazer); Cinésio Nunes de Oliveira (Transporte e Pavimentação Urbana); Maurício Souza Guimarães (Secopa); Jean Estevan Campos (Assistência Social –Setas); Jorge Lafetá Neto (Saúde); e, ainda, Arnaldo Alves de Souza (Planejamento – Seplan).

Maurício Guimarães não é escolha pessoal do governador e representa “indicação orgânica” do PR, embora seja filiado ao partido. Jorge Lafetá também é considerado escolha pessoal de Barbosa.





Fonte: Olhar Direto

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