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Quarta - 15 de Abril de 2015 às 06:14

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Consta na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) desta terça-feira (14) a apreciação do agravo regimental no Inquérito (INQ) 3162, de relatoria do ministro Marco Aurélio, no qual se investiga o envolvimento do ex-deputado federal Júlio José Campos (DEM-MT) na prática de dois homicídios ocorridos em 2004, supostamente relacionados à posse de terras em Mato Grosso.


Na ocasião, Antônio Ribeiro e Nicolau Haraly foram assassinados no Guarujá, no litoral paulista. De acordo com o inquérito, os crimes teriam acontecido para ocultar a transferência da propriedade para Nauriá Alves de Oliveira e Delci Baleeiro Souza, dois “laranjas”. Campos é suspeito de ser o mandante dos crimes para se apropriar da área rica em minerais (ouro e diamantes).

Conforme a defesa de Campos, os funcionários não eram laranjas. Eles teriam emprestado seus nomes, por "questões contábil e fiscal”, para a terra ser transferida do nome de Antônio Ribeiro para o do deputado. O inquérito tramita no STFdesde abril de 2011.

Depois da transferência e antes dos crimes, a família de Ribeiro passou a reclamar de suposta fraude na documentação. A defesa nega qualquer falsificação de documentos e alega que as terras foram entregues por Ribeiro porque ele tinha dívida com o deputado.





Fonte: Olhar Juridico

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