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Cidades/Geral
Quarta - 17 de Junho de 2015 às 14:54

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O ex-delegado Edgar Froes teve R$ 59.226,55 penhorados pela Justiça, após decisão do juíz Luís Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá. O valor é referente a uma multa pela condenação do ex-policial em uma ação em que era acusado pelo ato de improbidade administrativa, por ter se apoderado de uma câmera digital.

O valor total da multa é de R$ 72.581,80, referente a duas vezes a remuneração recebida, à época dos fatos, pelo exercício do cargo público de Delegado de Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, com correção monetária pelos índices do INPC desde 30/04/2003 e juros. Froes havia apresentado como garantia do pagamento, títulos da dívida interna fundada do Estado de Minas Gerais, mas o Ministério Público Estadual verificou que o título apresentado pelo réu não tem validade nos dias atuais.

O Ministério Público detectou que Edgar Fróes possui, junto ao Estado de Mato Grosso, um crédito de R$ 59.226,55, referente às férias com períodos aquisitivos compreendidos entre 1989 a 2005, e solicitou o bloqueio deste montante, pedido este deferido pelo juiz. O ex-delegado foi condenado por se apoderar de uma câmera digital Sony, modelo Mavica FD75, da operadora de telemarketing H.G.F.M.

Froes era titular da Delegacia Distrital do Porto e foi procurado pela mulher que queria denunciar o marido, alegando que ele fazia uso da câmera para registrar os conflitos do casal. O ex-policial apreendeu a câmera, mas não lavrou o auto de exibição e apreensão.

A vítima então procurou o delegado por diversas vezes, solicitando a devolução do bem. Froes alegou que entregaria a câmera no momento certo e que ela estaria bem guardada na delegacia.

ASSASSINATOEdgar Fróes foi condenado a 30 anos e 8 meses por duplo homicídio no crime que ficou conhecido como "Caso Shangri-lá". A Justiça constatou que o ex-delegado foi o mandante do assassinato da empresária Marluce Maria Alves, 53, e do filho, o bancário Rodolfo Alves de Almeida Lopes, 24, no dia 18 de março de 2004, no bairro Shangri-lá, em Cuiabá. O ex-delegado foi excluído da Polícia Civil em 2006. 





Fonte: Folha Max

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