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Sexta - 10 de Julho de 2015 às 10:57

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Considerado amplamente inclinado a aceitar o convite de filiação do Partido Socialista Brasileiro desde que se distanciou do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da cúpula do PSDB, o governador José Pedro Taques (PDT) decidiu manter o suspense e foi apoiado pelo ainda presidente regional do PSB, prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá. "Companheiro, que é companheiro, não pressiona. Deixa a decisão do convidado vir, naturalmente, sem forçar nada", afirmou Mendes, ao lado do futuro presidente do PSB, deputado federal Fábio Garcia, e após participar de eventos do Estado.


O governador desconversa e lembra que possui tempo de sobra, antes de tomar uma decisão. "Não há nada certo. Tenho pensando... e vou continuar pensando", observou ele, na noite desta quinta-feira (9), no auditório do Cenarium Rural, para a reportagem do Olhar Direto, pouco antes de participar de evento da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato).

Mauro Mendes admitiu apenas que Taques teria prioridade em convidar novos filiados e em montar o novo Diretório Regional, além dos diretórios municipais. "É lógico que com um convidado de tamanha envergadura, devemos fazer concessões para atraí-lo", reconheceu o prefeito socialista.

Fábio Garcia lembrou que, para um eventual projeto nacional, o PSB é muito mais interessante que o PSDB. Enquanto o partido do saudoso governador Eduardo Campos, de Pernambuco, está reformulando seus quadros, os tucanos têm um elenco respeitável, em nível nacional: governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, e senadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

Em tese, se optar pelo ninho, Taques terá de entrar no "fim da fila" na busca de uma projeção nacional. Já no PSB, pela teoria de Fábio Garcia, supostamente ocorreria o contrário: o partido teria interesse em consolidá-lo, nacionalmente, em nome de um projeto maior.

Independente do rumo que tomar, as projeções de migração partidária são enormes: Taques teria chance de levar mais de 50 prefeitos - do total de 141 em Mato Grosso. Além disso, caso haja janela de transferência partidária, pelo menos 300 vereadores teriam condições de segui-lo para os novos rumos.





Fonte: Olhar Direto

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