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Policia MT
Terça - 01 de Março de 2016 às 08:26

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O jovem Lucas Ferreira Batista de 21 anos, morto a pauladas pelo pai de uma menina que ele havia engravidado, já respondia por estupro de vulnerável, segundo inquérito policial.


A menor de 16 anos não teria sido a única vítima. Os pais de uma criança de 13 anos, teriam denunciado em setembro de 2015, que Lucas havia molestado sua filha.

Na época, Lucas Ferreira Batista chegou a ser ouvido pela polícia e afirmou não saber que a menina tinha 13 anos. Ele achava que ela tinha 14.

Gravidez e assassinato

O caso que resultou em sua morte, segundo altos do inquérito, a vítima de 16 anos de idade e grávida de Lucas, teria vindo à cidade Campo Novo do Parecis na companhia de uma mulher que também conhecia Lucas.

A jovem deveria retornar no mesmo dia para sua casa, localizada em um assentamento em Brasnorte, mas a adolescente de 16 anos foi convidada a ficar em Campo Novo do Parecis e participar de uma festa.

Segundo relatos da jovem à polícia, durante a festa, ela percebeu várias pessoas cheirando um pó branco e que Lucas Ferreira também fazia uso da substância.

Ela contou ainda que não fez uso do tal pó e que fumou apenas narguile, mas devido ao forte odor, ela teria passado mal e “apagou”, acordando somente no outro dia com dores na genitália. Preocupada, ele perguntou a uma amiga o que havia ocorrido. A amiga responde que não aconteceu nada de mais.

Passaram-se dois meses, até que ela descobriu que estava grávida. Ela ficou sabendo também que naquela noite na festa, Lucas teria mantido relações sexuais com ela sem o seu consentimento.

Quando Lucas ficou sabendo que havia engravidado a adolescente, tentou procurá-la. Foi neste momento que o pai da menina foi pego de surpresa, pois ele não sabia que sua filha estava grávida.

Quando ficou sabendo como o ato teria acontecido, o pai da jovem teria dito à Lucas que não procurasse sua filha e então procurou a justiça para orientações, conforme constam os relato para o Conselho Tutelar de Campo Novo do Parecis, isso ainda em novembro de 2015.

Em fevereiro de 2016, Lucas foi decidido a tentar uma reaproximação. No dia 19, conforme nos depoimentos, Lucas teria ido até o sítio onde a jovem mora na companhia de um amigo e foi recebido por Osvaldo Cardoso, pai da menina grávida, que pediu várias vezes que ele fosse embora, mas não foi atendido. Osvaldo voltou até a residência e pegou uma arma de fogo.

A esta altura, Lucas insistia em querer levar a filha de Osvaldo, pois ele tinha direito sobre a criança e como havia conseguido uma casa, levaria da jovem.

O pai respondeu que ele teria direito à criança, mas não a sua filha, pois ela é menor de idade.

Osvaldo insistiu várias vezes para que Lucas fosse embora. Foi neste momento que Osvaldo percebeu que Lucas carregava uma mochila nas costas. O jovem tentou se aproximar, mas Osvaldo viu que ele iria abrir a mochila. Com medo de que ele estivesse armado, o pai da jovem efetuou um disparo, mas não soube responder se o tiro acertou Lucas.

Mesmo com o tiro, Lucas continuou indo em direção ao pai da jovem, quando Osvaldo pegou a tranca do portão e desferiu três golpes na cabeça do jovem. Lucas caminhou por cerca de 10 metros e caiu morto.

Osvaldo preocupado com que tinha feito, foi até o vizinho e pediu para que ele chamasse a polícia, voltou até a casa, pegou a sua filha e saiu em busca de orientação.

Três dias depois, ele se apresentou à polícia de Sapezal.

Osvaldo Cardoso aguarda o julgamento em liberdade.





Fonte: Parecis Net

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