Permanece preso
Desembargador nega HC a acusado de estuprar a filha de 14 anos U.R.C., de 46 anos, está detido desde o final de junho; ele foi denunciado pela ex-mulher
O desembargador Orlando de Almeida Perri negou o habeas corpus protocolado pela defesa do advogado U.R.C., 46 anos, que está preso desde o último dia 29 suspeito de abusar sexualmente da filha de 14 anos.
A decisão liminar foi tomada na quarta-feira (6), mesmo dia em que a Justiça decretou o sigilo do inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
Perri determinou ainda que o delegado Eduardo Botelho – que investiga o caso – junte aos autos fotocópias de sua representação pela prisão temporária do investigado, no prazo de 48 horas.
A intenção é esclarecer “se ainda persiste a necessidade da manutenção da prisão temporária para a imprescindibilidade das investigações do inquérito policial”, diz trecho da publicação.
A reportagem entrou em contato com o delegado Eduardo Botelho, mas foi informada de que, devido ao sigilo das investigações, ele não poderia mais fazer comentarários sobre o caso.
Fontes informaram que o depoimento do advogado deve acontecer nesta sexta-feira (10), na sede da Deddica.
Ao todo, 10 pessoas já foram ouvidas. O advogado seria o último antes do encerramento do inquérito.
O mandado de prisão temporária vale por 30 dias, podendo ser prorrogado ou não, dependendo do entendimento do delegado e da Justiça.
U.R.C. está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
Outro lado
A reportagem entrou em contato com o advogado Vinícius Manuel, que faz a defesa de U.R.C., que confirmou o indeferimento do pedido de liminar.
"Foi em caráter de liminar. Vamos aguardar a publicação para depois recorrer", disse.
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