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Agronegócios
Segunda - 18 de Julho de 2016 às 13:28
Por: Ronaldo Pacheco - Olhar Direto

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Blairo Maggi defende tese de que agronegócio tem condições de contribuir fortemente para tirar o Brasil da crise
Blairo Maggi defende tese de que agronegócio tem condições de contribuir fortemente para tirar o Brasil da crise

A desenvoltura com que passou a envolver praticamente toda a Explanada dos Ministérios nas questões do agronegócio levou o ministro da Agricultura, senador Blairo Maggi (PP), a ser um dos mais influentes, nas primeiras semanas de governo, junto ao presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Maggi foi um dos poucos de fora da ala histórica do PMDB que conseguiu ingressar no chamado ‘núcleo duro’ do governo e fazer que suas teses sejam respeitadas, em especial o fortalecimento do agronegócio e a luta por abertura de novos mercados para os produtos brasileiros.


Maggi é dos poucos que nem sempre marca audiência para despachar com o presidente e, em geral, tem seus pleitos atendidos. Ele convenceu Michel Temer de que o agronegócio é um dos poucos caminhos, talvez o único, capaz de tirar o país da atual crise econômica que roubou cerca de 12 milhões de empregos formais e provocou a maior recessão da história.

E o carro chefe é a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros. Blairo Maggi tem ampliado as reuniões com representantes de entidades nas câmaras setoriais e temáticas do agronegócio, no Ministério da Agricultura. Ele já tinha feito a proposta na noite do último dia 2, ao lado governador José Pedro Taques (PSDB), durante a abertura da 52ª Exposição Agropecuária de Cuiabá (Expoagro 2016), no Parque Jonas PInheiro.

Maggi recordou que os setores produtivos se organizaram para terem recursos próprios e são capazes de ajudar o Brasil no enfrentamento da crise. “No Estado [poder público], nós reforçamos as cadeias produtivas, criamos os fundos setoriais e, inclusive, começamos a ter recursos dos produtores para viajar junto com o governo. Os setores se organizaram. Isso fez a toda a diferença”, sentenciou o titular da Agricultura.

Nesse contexto, o ministro destacou que, para resolver um problema, antes, é necessário reconhecer que ele existe. E possui o aval de Temer para isso. “Ouvimos as demandas e sugestões do setor produtivo. A partir disso, farei o possível para desburocratizar o que for necessário para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro”, justificou Maggi.

O ministro da Agricultura entende que o momento é de cada um dar sua cota de sacrifício pelo país, mas com previsão de retorno. “A sociedade não está mais disposta a fazer subsídios sem garantia de retorno”, afirmou ele. Maggi entende que o mundo está cada vez mais globalizado. “Por isso mesmo temos que expandir nossos mercados. E, se queremos vender, temos que estar dispostos a comprar. Claro, que temos que nos lembrar dos pequenos, temos que protegê-los”, ponderou o ministro da Agricultura, com a experiência de quem já foi produtor rural e

As câmaras foram criadas para aproximar o governo federal das cadeias produtivas e seu trabalho contribui para a formulação de políticas públicas. “A orientação, daqui pra frente, é buscar soluções para tudo aquilo que chegar por meio das câmaras. Com muita transparência, a ordem é: se podemos atender, vamos atender. Do contrário, vamos responder que não”, justificou Maggi, resgatando uma prática comum em seu primeiro mandato de governador de Mato Grosso – 2003-2010. 





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