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Policia MT
Sábado - 13 de Agosto de 2016 às 08:00
Por: Carlos Dorilêo - Folha Max

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Câmera do circuito de segurança instalada em frente a Gabriel Madeiras localizada no bairro Doutor Fábio, em Cuiabá, registrou uma troca de tiros envolvendo o empresário do ramo da construção civil, Carlos Nogueira de Campos Moraes, o seu irmão Rafael Avelino de Oliveira e o vigilante da empresa, Vanderlan Gonçalves. O crime aconteceu em pleno a luz do dia na tarde da última terça-feira (9).

No vídeo, é visto que os dois irmãos desceram de uma caminhonete junto com o terceiro homem ainda não identificado em frente a madeireira e foram até o escritório a procura do proprietário, que não estava no local. Por algum motivo, eles iniciaram uma discussão com o segurança e acabaram trocando tiros no pátio da empresa.

O empresário Carlos Nogueira foi atingido no peito e caiu no local. Já o vigilante também atingido em um dos braços conseguiu fugir correndo pela rua. Nas imagens, também é visto o irmão do empresário efetuando vários tiros na direção do funcionário enquanto ele corria.

Após o tiroteio, os dois homens carregam o empresário e o colocam na caminhonete. Eles o encaminharam até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro.

Na unidade hospitalar, Rafael acabou sendo detido detido em flagrante pela Polícia Militar. Já o empresário recebeu atendimento médico e foi transferido ao pronto socorro, onde permanece internado em estado grave até hoje. O terceiro homem envolvido não foi localizado.

Já o vigilante Vandelan, que fugiu até sua casa no dia do crime, também foi preso pela PM. Ele e Rafael foram autuados pelo crime de tentativa de homicídio e transferidos para a Penitenciária Central do Estado.

A Polícia Civil investiga duas versões do caso. Segundo os familiares do empresário, ele foi até o local cobrar a entrega de materiais que havia comprado e que não foram entregues. Eles também afirmam que se defenderam do vigilante que iniciou o tiroteio.

CHEQUE SEM FUNDOS

Já os proprietários da madeireira alegam que o empresário passou três cheques no valor de R$ 880 sem fundos relacionados a um compra feita em julho de 2015 e até hoje não paga. Revoltado com a cobrança da dívida, Carlos Nogueira e os dois teriam ido a empresa para matar o dono da madereira.

No entanto, por não encontrarem o proprietário, iniciaram uma discussão com o segurança. Temendo ser morto pelo trio, o vigilante acabou reagindo e acertando os tiros em Carlos Nogueira num ato de suposta legítima defesa.





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