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Quinta - 24 de Agosto de 2017 às 09:12
Por: Patrícia Sanches

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O prefeito de Cuiabá e ex-deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) teria sido flagrado, em um vídeo, recebendo dinheiro fruto de vantagens ilícitas, o chamado mensalinho pago a deputados estaduais para garantir apoio político. Durante a gestão de Silval, Emanuel, à época filiado no PR, era um dos que mais atuavam em defesa da administração do peemedebista.

A revelação sobre pagamento de propina teria sido feita pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, que aponta ainda a existência do vídeo no bojo da colaboração.

Gilberto Leite/Rdnews

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Prefeito Emanuel Pinheiro nega ter recebido propina

Segundo a reportagem, envolvidos nas investigações relataram que a entrega do “pacote” foi registrada entre 2012 e 2013 e teria sido feita pelo ex-chefe de gabinete de Silval, Sílvio César Corrêa Araújo – também delator. Ambos foram soltos no mês passado após firmar os acordos. Silval ficou na cadeia por quase dois anos.

Segundo o ex-governador, o esquema de pagamento em troca de apoio político já existia na gestão do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que o antecedeu. O progressista nega.

Ainda segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-governador entregou pelo menos mais nove vídeos de deputados e ex-parlamentares recebendo propina. Sendo que ao menos dois ainda exercem mandatos. “Um deles é prefeito de uma cidade do Mato Grosso. O outro é deputado federal em Brasília”, diz trecho da reportagem.

Envolvidos no acordo afirmaram ao jornal que os valores da propina podiam chegar a R$ 80 mil.

Outro lado

Emanuel, por meio de sua assessoria, nega o recebimento de qualquer vantagem ilícita. "Refuta toda e qualquer ilação que possa ter sido alegada com intenção de enredá-lo nas supostas práticas criminosas que teriam sido admitidas numa possível delação", diz trecho de nota publicada pela Folha. O peemedebista se colocou ainda à disposição a Justiça para esclarecer os fatos





Fonte: reportagem da folha.

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