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Quarta - 06 de Setembro de 2017 às 20:12
Por: Marlenne Maria - da Redação

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PM/Denise-MT

O suspeito, Macário Haeffner, 59 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar quando oferecia dinheiro a vereador Audelino de Oliveira Primo, integrante do PSD de Denise.

No momento da prisão, ele também ofereceu dinheiro aos policiais para não ser levado à Delegacia de Polícia.

A prisão ocorreu por volta de 14:00 nesta terça-feira (05). De acordo com o site click Denise, a Polícia Militar foi informada por ofício pelo vereador Audelino sobre a oferta de propina. No documento, o vereador informa que o suspeito estaria na cidade prestando serviços no setor público e que estaria “comprando os vereadores” em troca de votos na sessão da Câmara, marcada para a noite de ontem. Os votos estariam sendo ‘negociados’ em virtude de denúncia contra a Prefeita da cidade que seria apreciada na referida sessão. O empresário estaria sendo cobrado por vereadores em relação à qualidade de obras de pavimentação na cidade. “Ele perguntou se eu estava precisando de dinheiro e disse que me pagaria R$ 1 mil todo dia 30 por mês. Ele ofereceu R$ 5 mil a mim e a outro vereador”, disse Audelino à reportagem do G1.

Com as informações sobre o fato, policiais militares foram ao local indicado, onde teria sido combinada a entrega de dinheiro, em uma avenida da cidade, em frente ao campo de futebol. Os policiais flagraram o momento em que o suspeito retirou uma quantidade de dinheiro do bolso e repassava ao vereador.

Quando avistou a guarnição da Polícia, o empresário teria guardado o dinheiro no bolso da camisa. A quantia ali encontrada foi de R$ 2 mil reais. Para os policiais, ele disse que o dinheiro seria para pagamento de bolsas de cimento.

Entretanto, durante sua condução pelos policiais, ele ofereceu dinheiro a estes para ser liberado. Com o empresário, a polícia apreendeu mais de R$ 3.000,00.

Sobre o caso foi confeccionado Boletim de Ocorrência e o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil junto com o vereador que denunciou o caso para os depoimentos e demais providências.

O Delegado de Polícia João Paulo Praisner disse ao G1, que o empresário, que deverá responder pelo crime de corrupção ativa, ficou em silêncio durante o depoimento e acabou sendo encaminhado para a cadeia pública de Barra do Bugres. Outras pessoas deverão ser ouvidas ao longo da investigação que terá prosseguimento.





Fonte: Rádio Pioneira

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