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Segunda - 15 de Janeiro de 2018 às 08:46
Por: Gazeta Digital

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Mesmo afirmando que deve buscar a reeleição ao Senado em outubro, a possibilidade de uma participação do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), em um projeto de candidatura nacional não é descartada pelo seu partido. De acordo com o presidente do PP em Mato Grosso, o deputado federal Ezequiel Fonseca, a atuação de Maggi junto ao governo do presidente Michel Temer (PMDB) fez com que ele se destacasse. A vaga de vice-presidente seria a mais cotada.

“O Blairo se destacou a nível nacional, principalmente no episódio da [operação] Carne Fraca, quando ele conseguiu contornar economicamente essa situação, fez do limão uma limonada. Isso fez com que ele ficasse numa posição muito boa e bem avaliado diante do cenário econômico e político”.

Segundo Ezequiel, além de Maggi, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, também é cotado para uma eventual chapa nacional. “O PP tem essa possibilidade de ter essa indicação a vice-presidência e tudo está sendo estudado, porque temos grandes nomes na nossa legenda”.

Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, no entanto, também aponta para Maggi como o nome do partido para a disputa presidencial. “Existe a possibilidade real, um planejamento muito forte de um projeto nacional. Blairo já deixou claro que quer viabilizar a reeleição, mas eu estou em Brasília e vejo uma vontade grande e uma movimentação em volta dele para que ele seja candidato no grupo presidencial”, sustenta.

No início de 2017, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, já havia afirmado que o partido trabalharia para lançar Maggi como candidato à presidência em 2018. Na época, apontava o ministro como a “grande esperança” do PP para a disputa eleitoral. O próprio Maggi não negou uma eventual composição nesse sentido, na ocasião. Agora, porém, tem mantido o discurso de buscar a reeleição.

No final do ano passado, a intenção do PP era articular a união de Maggi com o governador paulista, Geraldo Alckmin, provável candidato à presidência pelo PSDB. Em Mato Grosso, a composição atrapalharia, no entanto, os planos de uma ala do Partido Progressista de sair da base de sustentação do governador Pedro Taques (PSDB).

O PP vem tentando fortalecer seu grupo no Estado. A legenda deve trazer novos nomes para a Câmara Federal, como o de Neri Geller, e viabilizar a reeleição de Fonseca.





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