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Politica MT
Domingo - 17 de Novembro de 2013 às 10:56
Por: Marianna Marimon

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O presidente nacional do PDT Carlos Luppi, em entrevista à Folha de São Paulo, neste sábado (16), afirmou que considera “irreversível a candidatura do senador Pedro Taques ao governo de Mato Grosso em 2014”. A afirmação foi em resposta a liberação do partido nos Estados para as composições majoritárias para as eleições. Mesmo sem assumir publicamente a candidatura, Pedro Taques é o único candidato consolidado ao governo. E com a declaração de Luppi, que era considerado um dos possíveis entraves para Taques, a candidatura do senador já começa a se tornar realidade.


 
Carlos Luppi era considerado como um dos ‘empecilhos’ para a candidatura de Taques, devido a aliança nacional, já que em Mato Grosso, o senador atua como oposição ao PMDB que comanda o Estado, e é o principal aliado do PT da presidente Dilma Rousseff. Contudo, Luppi avalia que o PDT tende a apoiar a candidatura de Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco à presidência da República em 2014.


 
Se optar por deixar a base governista de Dilma, o PDT vai garantir palanque para Campos nos Estados, mas em Mato Grosso, as duas siglas (PDT e PSB) já caminham juntas devido a proximidade entre Taques e o prefeito de Cuiabá, atual presidente estadual da sigla, Mauro Mendes (PSB). Mesmo que não deixe a base, o PDT já afirmou que irá liberar as candidaturas majoritárias, pois, em muitos Estados, o partido possui candidaturas que serão oposição à base de Dilma.


 
“A tendência é apoiar Dilma à reeleição, mas o processo político é dinâmico, e no ano que vem, poderá conversar e ver avanços possíveis nas políticas que eles propõem”, afirmou Luppi, em referência aos pré-candidatos do PSB, Campos e do PSDB Aécio Neves. Mas, entre estes dois, a preferência do PDT continua sendo o PSB.


 
Sobre a pretensão do PDT quanto as candidaturas a governador, Luppi destacou Taques em Mato Grosso. “Algumas candidaturas estão colocadas. Pedro Taques, nosso senador no Mato Grosso. No dia 30 (de novembro), inclusive, estou indo lá na convenção da escolha do nosso novo diretório e é unânime o lançamento a candidatura dele a governador. No meu ponto de vista, irreversível”, garantiu Luppi à Folha de São Paulo. 


 
Com isto, a disputa em Mato Grosso ganha novos contornos. Com o aval de Luppi, Taques já trabalha sua pré-candidatura e avança nos diálogos com os demais partidos, já que a situação não possui um nome que esteja sendo trabalhado. Diferente de Taques que articula os apoios com os partidos da oposição, como o PSB, DEM, PSDB, PPS, entre outros.


 
Contudo, Taques reluta em assumir publicamente a condição de candidato ao governo. Costuma dizer à imprensa que só irá debater em 2014, e que só se pode falar em candidatura após as convenções que ocorrem em junho do próximo ano. 


 
Entretanto, mesmo sem assumir oficialmente, Taques trabalha arduamente nos bastidores para capitalizar apoios. É conhecido por ter ‘dificuldade de diálogo’, mas, já deu a largada oficialmente as articulações políticas para 2014, deixando a base governista em desvantagem, pois não há ao menos, consenso sobre quem deve suceder o governador Silval Barbosa. 




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