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Cidades/Geral
Terça - 27 de Fevereiro de 2018 às 10:25
Por: Vinicius Mendes/olhardireto

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Os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT confirmaram a paralisação das atividades nesta quarta-feira (28). A mobilização, que deve acontecer em todos os campus da UFMT, luta contra a extinção dos cargos vagos da carreira, ou seja, a reposição do quadro de servidores. Serão realizados atos pela implantação da Jornada Contínua em mais setores da universidade, e chamada a atenção da sociedade contra a cobrança de mensalidades nas universidades federais.

Inicialmente, a paralisação abrangeria a Reforma da Previdência, sua eminente votação no Congresso Federal.

“Os trabalhadores, toda a sociedade brasileira, conquistaram uma vitória contra esse governo golpista do Temer. Após muita pressão, muitas manifestações populares, e uma série de mentiras reveladas, afinal, não existe déficit na previdência, o Governo recuou e retirou a reforma da pauta. Temos que nos manter vigilantes, foi um recuo, não uma desistência. Eles vão tentar passar a reforma fatiada, em pequenas leis, avulsas, e não vamos dormir no ponto”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Leia de Souza Oliveira.

Sobre a paralisação desta quinta-feira 28, a coordenadora jurídica do Sintuf, Luzia Melo, explicou que é necessário manter a mobilização, pois outros ataques continuam em curso, como o desmonte da Carreira – PCCTAE.

“Estamos vendo uma campanha midiática nacional de difamação das universidades, dos gestores que as administram. Primeiro eles cortam o orçamento já contingenciado pela metade, forçando que as universidades atrasem compromissos básicos, como energia elétrica, depois repassam a culpa para cada gestor. O Governo Federal está reduzindo em 60 mil os cargos do funcionalismo público. Esta é uma manobra para acabar com o concurso público, ampliar a terceirização, aumentar o lucro em cima do trabalhador. O momento é de luta e o Sintuf manterá seu comprometimento”.

No dia 28 também será realizada uma reunião do Consuni. Os trabalhadores irão utilizar a data para pressionar a gestão da UFMT pela ampliação da jornada contínua. Este regime de trabalho permite que os setores funcionem por no mínimo 12 horas ininterruptos, ampliando o atendimento a toda sociedade acadêmica, por exemplo, como no horário de almoço e depois das 18 horas.

A manutenção da paralisação foi deliberada na assembleia geral dos trabalhadores técnico-administrativos da UFMT. A assembleia foi realizada na sede do Sintuf no dia 22 de fevereiro.





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