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Quarta - 11 de Abril de 2018 às 14:32
Por: Camila Ribeiro/Midianews

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A sede do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso, em Cuiabá
A sede do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso, em Cuiabá

O governador Pedro Taques (PSDB) sinalizou que não deverá revogar o decreto publicado por ele na última semana e que determinou intervenção no contrato firmado entre o Detran e a EIG Mercados.

A empresa é suspeita de ser pivô do esquema investigado na Operação Bereré, que apura desvio, propina e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 27,7 milhões.

Nesta semana, a EIG classificou o decreto como “ilegal” e “autoritário” e deu prazo de 24 horas para que Taques o revogue.

“É um direito constitucional do cidadão se insurgir contra o que quiser. Está previsto no artigo 5, inciso 35 da Constituição. É um direito deles. Confio no Poder Judiciário”, afirmou o governador, na manhã desta quarta-feira (11).

Questionado sobre a possibilidade de revogação, Taques limitou-se a dizer: “Estamos muito tranquilos com o decreto”.

Em outras ocasiões o governador já afirmou que, a partir da delação do ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, o “Dóia” – que revelou esquema de corrupção na autarquia – é inviável manter o contrato com a EIG.

A empresa, por sua vez, afirma que as notícias sobre a delação do ex-presidente não estão totalmente completas, uma vez que a colaboração encontra-se em sigilo.

A EIG aponta ainda que Taques optou pela intervenção, mesmo com parecer contrário da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Por fim, a EIG citou a possibilidade de eventuais “danos milionários” ao Estado, decorrentes de indenizações futuras à empresa.





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