Criticado por mensalidade cara, Neurilan afirma que valor é definido pelos prefeitos
Neurilan Fraga (PSD), presidente da AMM - que representa 126 dos 141 municípios mato-grossenses -, rebate seu adversário na disputa pela presidência na Associação, Sílvio Moraes (PSD), que tem apontado como principal fonte de reclamação dos prefeitos associados à instituição o alto valor pago pela mensalidade, que chega a R$ 26 mil.
“Quem define o valor da mensalidade são os próprios prefeitos associados. Eles, em assembleia geral, que definem quanto querem pagar por mês. Se os prefeitos quiserem pagar menos, vão decidir isso na próxima assembleia em fevereiro de 2019”, defende Neurilan.
Com orçamento anual próximo de R$ 5 milhões, a AMM é sustentada com dinheiro arrecadado pelos municípios, que pagam um percentual da Receita Corrente Líquida (RCL), sendo que algumas prefeituras chegam a pagar R$ 27 mil por mês.
Para Sílvio Moraes os valores são incompatíveis com a atual realidade dos municípios, que enfrentam atrasos de repasses do governo estadual e federal, principalmente os municípios mais pobres.
“Apenas 40 municípios mato-grossenses possuem agronegócio, e são os que conseguem ter melhor receita mesmo diante desta crise na gestão pública. Pelo menos 101 municípios do Estado enfrentam problemas séries de deficit orçamentário, possuem baixa arrecadação, e para se manterem filiados precisam pagar altas mensalidades”, explica Silvio.
Para o prefeito de Araguainha, o problema da mensalidade se materializa na não filiação de 15 municípios.
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