Candidato a vice na AMM, Zema critica truculência de Neurilan e diz que instituição precisa se renovar
Sem qualquer relação política com Neurilan Fraga (PSD), o prefeito de Nortelândia Zema Fernandes (PSD) afirma que a AMM, que representa 126 dos 141 municípios de Mato Grosso, precisa de oxigenação. Por esse motivo, o gestor decidiu integrar grupo de oposição ao atual presidente da instituição e concorrer como primeiro-vice-presidente na chapa encabeçada por Silvio José, o Silvinho, de Araguainha.
Zema ressalta que com Neurilan não há divergências no campo pessoal, mas que politicamente não existe mais ligação, apesar de ter atuado oito anos na prefeitura, quando o social-democrata foi prefeito.
A divergência política ficou evidente na eleição deste ano, em que Zema apoiou o governador não reeleito Pedro Taques (PSD) e Neurilan integrou grupo do candidato eleito Mauro Mendes (DEM), mas apoiou, de fato, o senador Wellington Fagundes (PR), seu aliado político.
“E Não ficar 'espetando' o Governo a todo o momento”
Zema Rodrigues
O prefeito faz críticas a gestão de Neurilan na AMM, que tenta seu 3º mandato consecutivo, apesar de não ter mandato eletivo. Para Zema, a forma de comandar a instituição acabou prejudicando os municípios. O gestor se refere ao duro embate protagonizado com o Executivo estadual, quando, por questões partidárias e atrasos nos repasses as prefeituras, Neurilan chegou a ameaçar entrar com pedido de impeachment contra o tucano.
“Posicionamento tem que ser a favor dos municípios sempre, mas temos que estar à disposição de negociar. E Não ficar 'espetando' o Governo a todo o momento. Não conseguimos avançar no Estado. Não conseguimos reunir a AMM com o Governo”, afirma ao .
Por conta disso, Zema avalia que a nova diretoria executiva da instituição deve prezar pelo diálogo com Mauro. “Nosso relacionamento com o futuro governador deve ser de respeito e diálogo. Discutindo como cavalheiros e não agir de forma truculenta. Prezamos muito pela boa relação. Queremos ser parceiros para conquistar o que é de direito dos municípios, mas é preciso negociar”.
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