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Politica MT
Quinta - 17 de Janeiro de 2019 às 16:01
Por: Diego Frederici/Folha Max

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A edição do Bom Dia Brasil desta quinta-feira (17) – programa jornalístico veiculado em rede nacional pela Globo -, levou ao ar uma reportagem sobre um dos reflexos da crise financeira que atravessa Mato Grosso e expôs que até mesmo as polícias que atuam no Estado Militar e Civil, principalmente, sofrem com a falta de pagamento dos alugueis de viaturas utilizadas pelas forças de segurança. De acordo com matéria, investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos da Polícia Judiciária Civil (DERF-PJC) tiveram que fazer uma “vaquinha” para pagar um reboque, e comprar uma bateria nova, para uma viatura danificada.

Os agentes iam cumprir um mandado de prisão quando o veículo “quebrou”. A matéria cita também um caso inusitado ocorrido em Aripuanã (1.203 km de Cuiabá).

Devido a falta de veículos no Instituto Médico Legal (IML), a PJC teve de “buscar o corpo” de um homem assassinado na zona rural do município. A caminhonete que transportava o caixão, porém, quebrou no caminho.

Num outro trecho, a reportagem exibe um pátio com um grande número de viaturas – tanto da PM, quanto da PJC, e até mesmo dos Bombeiros - “encostadas”. A presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol-MT), Edleusa Mesquita, explicou que, em razão da falta de pagamento dos alugueis das viaturas, a empresa que loca os veículos os recolhe em sua posse na ocorrência de problemas de manutenção.

A matéria jornalística relata que metade das viaturas utilizadas pelas forças de segurança de Mato Grosso – em torno de 1.000 veículos -, são alugadas. Há cerca de 90 dias o Governo do Estado não vem pagando pelo serviço. A dívida já teria ultrapassado R$ 13 milhões.

CALAMIDADE FINANCEIRA

O governador Mauro Mendes (DEM) irá protocolar, também nesta quinta-feira, um decreto de calamidade financeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT). O Estado possui um acúmulo de “restos a pagar” – dívidas de exercícios anteriores à gestão atual do Poder Executivo -, da ordem de R$ 3,9 bilhões.

A medida, porém, vem enfrentando resistência dos servidores públicos estaduais. Além do atraso nos salários, e da falta de pagamento do 13º para alguns grupos do funcionalismo – medida já adotada por Mendes -, os trabalhadores preveem um futuro ainda mais incerto com o decreto de calamidade financeira, e outras iniciativas, que o governador vem tentando viabilizar.

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