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Politica MT
Terça - 01 de Outubro de 2019 às 09:57
Por: Rodivaldo Ribeiro/Folha Max

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Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Mauro Mendes (DEM) deixou uma vez mais clara sua animosidade quando ouve qualquer menção a apoiar o nome de Emanuel Pinheiro (MDB) à reeleição na Prefeitura da Capital durante a solenidade alusiva ao Outubro Rosa, no Hospital Estadual Santa Casa, na tarde desta segunda-feira (30). Ele afirmou literalmente que "Jayme Campos (DEM) tem toda razão quanto a não apoiar nenhum "mala sem alça, mas no que depender de mim, também não vamos apoiar nem na capital, nem em Várzea Grande nem em qualquer outra prefeitura do Estado nenhum candidato envolvido em esquema de corrupção".

A fala veio durante coletiva, no momento em que repórteres aludiram aos episódios recentes em que Jayme e Júlio Campos (DEM) falaram sobre candidatura própria à imprensa. Na última, o senador falou sobre os tais "malas sem alça" enquanto elogiou o prefeito.

A pergunta, literalmente, foi: "Jayme não o descarta, o senhor também não o descarta?". Instado a dizer se falava do prefeito Emanuel Pinheiro, foi evasivo, mas deu a deixa: “Nenhum candidato envolvido em esquema de corrupção”.

Sobre a cobrança dos R$ 53 milhões prometida pelo prefeito, disse que é natural, mas injusta, porque fora de tempo. "Essa disposição que está mostrando agora, deveria ter mostrado àquele que fez a dívida. É estranho ele cobrar de nós que estamos pagando literalmente em dia o município de Cuiabá. Não devemos um único mês sequer ao município de Cuiabá e ele nunca veio a público cobrar aqueles que ficaram devendo. Isso mostra no mínimo uma dissídia (sic) dele, uma irresponsabilidade, que ele deveria ter cobrado insistentemente daqueles que atrasaram ao município de Cuiabá. Inclusive uma parte dessa dívida é da minha época de prefeito", disparou.

Depois, Mauro contextualizou que a dívida sempre existiu e que pegou o governo com 11 meses de atraso nos repasses de dinheiro devido à atenção básica. "Com R$ 3,575 bilhões de restos a pagar. E isso já foi amplamente divulgado. Então, óbvio que isso será pago na medida do caixa e das prioridades do Estado de Mato Grosso, mas não temos nenhuma previsão ainda".

VAGA DE SELMA

Presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) tem contado por aí que Mauro o considera o melhor nome para o Senado num eventual lugar deixado vago por Selma Arruda (Podemos). Contudo, Mauro disse que só falará nessa possível eleição suplementar após uma decisão definitiva do Tribunal Superior Eleitoral.

“Ele (Botelho) é um grande nome e primeiro a vontade tem que ser dele. Tem nosso respeito, nosso carinho, mas vai depender muito das decisões que vão ser tomadas no TSE, em Brasília, e eu tenho dito e repito aqui que nós temos que esperar o que vai acontecer no TSE antes de iniciar qualquer eventual articulação para esta eleição que ainda está sendo cogitada”.





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