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Quarta - 06 de Novembro de 2019 às 08:06
Por: G1 MT

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Babaçu pode ser usado para fazer produtos variados — Foto: Divulgação
Babaçu pode ser usado para fazer produtos variados — Foto: Divulgação

Estudantes de agronomia do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, foram premiados na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, em Cuiabá. Eles fizeram um projeto que mostra o coco da palmeira babaçu como alternativa de renda.

A planta muito comum na região norte e centro-oeste do Brasil serve de matéria-prima para mais de 60 produtos diferentes.

O projeto faz parte dos 40 projetos selecionados durante a XI Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada entre os dias 22 e 25 de outubro, que aconteceu simultaneamente ao evento.

O tema deste ano ‘Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável’ propõe uma economia focada na utilização de recursos de base biológica, recicláveis e renováveis.

Segundo Lígia Antônia, aluna idealizadora do projeto, a ideia surgiu a partir da conciliação do tema da feira com o conhecimento tradicional, técnico e científico dos estudantes.

“O babaçu já é utilizado nas comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e rurais, então a partir da feira nós tivemos a ideia de trazer esse recurso aliando ao objetivo da feira, aproveitando o que já se tem na natureza como fonte de alimento e geração de renda de maneira sustentável. O mais importante é que nós podemos obter esses produtos sem derrubar a palmeira, valorizando a espécie”, explica a estudante.

Além do título para a escola, a estudante garantiu um notebook e uma bolsa de estudos para aperfeiçoar a ideia criativa.

Dentre algumas das utilidades do babaçu, Lígia destacou a amêndoa, muito utilizada para produção de óleo empregada na indústria alimentícia, cosméticas e farmacêuticas.

A estudante de descendência indígena pretende repassar seus ensinamentos e colocar o projeto em prática.

“A casca do fruto dá para fazer adubo orgânico, a poupa e a farinha para nós e para a alimentação animal, além de propriedades medicinais; o resíduo que sobra do processo vira carvão”, conta.

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A diretora da escola, Carla de Fátima, ficou emocionada com o prêmio e parabenizou os estudantes. “A escola está muito honrada em receber pela quarta vez consecutiva o prêmio. Nosso foco é o conhecimento. O projeto e o conhecimento não param por aqui”, diz.





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