Composição a vista
DEM revela articulação entre Leitão e Pivetta para eleição ao Senado em MT Dilmar dal Bosco disse que já houve as primeiras conversas entre ex-deputado e vice-governador

Após receber apoio de parte do DEM, o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) pode fechar composição até mesmo com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) para eleição ao Senado Federal. A informação partiu do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), que será o coordenador geral da campanha do tucano.

Segundo Dal Bosco, o grupo ainda pode trazer para o grupo o PL, do senador Wellington Fagundes. “Nós estamos conversando. Nilson Leitão já conversou até com Otaviano Pivetta. Estamos conversando também com o senador Wellington Fagundes, com Wilson Santos, Carlos Avallone e o Eduardo Botelho. Estamos alinhados para oferecer uma opção para o povo do Mato Grosso”, comentou.

O deputado do DEM explicou que a composição com Leitão começou a ser desenhada com o adiamento da eleição suplementar, inicialmente marcada para 26 de abril, mas adiada por conta da pandemia. O partido do governador havia lançado Júlio Campos.

No entanto, o ex-governador recuou de manter o projeto por ser do grupo de risco. “O Júlio me ligou falando que não seria mais pré-candidato ao Senado e eu falei que precisaríamos achar uma composição boa para nosso partido. Nisso, o Júlio me comunicou que foi convidado pelo deputado federal Nilson Leitão para ser suplente e nós conversamos”, concluiu.

Dal Bosco explicou que caso o DEM esteja, de forma oficial, na campanha de Leitão, Júlio Campos será o primeiro suplente. “Se as eleições fossem no dia 26 de abril, com as condições que nós tínhamos, o Júlio seria o novo senador. Mas, nesse momento, ele correria um grande risco indo para essa eleição. Nos bastidores ele vai ajudar e contribuir muito para a campanha”, complementou Dal’Bosco.

Porém, estas lideranças ligadas à família Campos ainda terão que buscar entendimento com o grupo do governador Mauro Mendes. O chefe do Executivo já declarou que teria preferência pelo senador interino Carlos Fávaro (PSD), que tentará “efetivar” seu mandato.

Já a segunda vaga de suplente será destinada a um outro partido do arco de alianças.