Vacinação da Segurança
Botelho critica briga entre Prefeitura e Estado: “Faltou diálogo” Deputado diz que polêmica poderia ter sido evitada pelos gestores se ambos agissem como estadistas

O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) criticou a confusão gerada entre a Prefeitura de Cuiabá e o Governo do Estado quanto à vacinação das forças de Segurança, que deveria ocorrer na quinta-feira (8).

Para ele, falta diálogo entre os gestores para garantir a prestação dos serviços à população.

Os servidores não foram vacinados, porque as doses, que estavam no Centro de Distribuição da Secretaria de Estado de Saúde, não teriam sido retiradas pela Prefeitura. O chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, culpou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Este, por sua vez, disse que somente recebeu autorização da Comissão Intergestores Bipartite de Mato Grosso (CIB), para pegar a vacina, no final da manhã de ontem.

“No meu entender, ninguém tem razão. Só [tem razão] quem estava esperando a vacina. Acho que tem faltado o diálogo e tenho dito sempre: está precisando sair o político de dentro desses nossos gestores e entrar o estadista”, afirmou Botelho, em entrevista à rádio CBN Cuiabá, nesta sexta-freira (9).

Acho que tem faltado o diálogo e tenho dito sempre: está precisando sair o político de dentro desses nossos gestores e entrar o estadista

“Este é o momento de conversar, de chamar para os entendimento e nesse aspecto eu não posso dar ponto para ninguém. Estão todos jogando errado ao meu ver”, acrescentou.

Botelho ressaltou que o assunto já está sendo resolvido, com o início da vacinação desses profissionais adiada nesta sexta, mas que a “polêmica toda poderia ter sido evitada”.

Segundo o deputado, esse não é o comportamento adequado e esperado pela população dos governantes e ainda há tempo de mudar a forma de trabalharem juntos.

O democrata destacou que, quando estava à frente da presidência do Legislativo, chegou a tentar fazer os dois lados conversarem, mas sem sucesso.

“Eu sempre tenho trabalhado para isso. Eu tentei ainda, quando estava na presidência da Assembleia, chamar para o diálogo, mostrando que só teriam a ganhar. Mas, infelizmente, houve negativa de ambas as partes. Então, nada a declarar”, completou.