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Quinta - 15 de Abril de 2021 às 11:24
Por: G1-MT

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Março foi o mês em que a pandemia causou o maior impacto em Mato Grosso. No mês passado, 56% das mortes por doenças foram causadas pela Covid-19 em Mato Grosso, segundo levantamento realizado nos Cartórios de Registro Civil até segunda-feira (12).

Segundo o levantamento ,foram 1.293 óbitos registrados por Covid-19, entre o total de 2.166 mortes por doenças, em geral, no estado.

O índice estadual é maior que o nacional, onde a doença causada pelo novo coronavírus representou 48% do total de óbitos por causas naturais (por doenças) no país.

O número de mortes por Covid-19, que no auge da 1ª onda, em julho de 2020, chegou a representar 36,6% dos óbitos por causas naturais no estado, já havia dado sinais de que estava voltando a crescer em janeiro, representando 32,6% dos óbitos por doenças, mantendo uma curva de crescimento contínuo em fevereiro (33,8%).

Ao atingir 56% das mortes por doenças em Mato Grosso, a Covid-19 quase dobra seu impacto no total dos óbitos naturais em relação a fevereiro passado, até então o mês mais mortal.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do país, cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com André Luis Bispo, presidente da Arpen/MT, o trabalho de transparência na prestação de informações à sociedade e ao Poder Público pode auxiliar em estratégias para que a crise melhore.

Mortes x nascimentos

Outro número impactante da pandemia em Mato Grosso se refere à comparação entre o número de nascimentos e os óbitos registrados nos Cartórios de Registro Civil.

A diferença entre eles, que sempre esteve em média na casa de 2,9 mil – em média, nascem 2,9 mil crianças a mais do que a quantidade de óbitos registrados ao mês – caiu para 2.038 nascimentos, chegando a uma redução de quase 500 em relação à média histórica, e a 30% dos cerca de 3,5 mil registrados nos meses desde o início da pandemia.





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