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Terça - 21 de Dezembro de 2021 às 08:36
Por: Allan Mesquita

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O senador Jayme Campos (DEM) fez duras críticas ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) durante a entrega da Estação de Tratamento e Distribuição de Água (ETA) no Cristo Rei, na segunda-feira (20). O democrata lamentou que algumas instituições estejam supostamente sendo usadas para atender interesses políticos e defendeu que a legislação deve exigir uma quarentena aos chefes de Poderes que tenham intenção de concorrer a cargos públicos.


Para reforçar os apontamentos, o Campos exemplificou que muitas vezes ocorreram exageros, assim como aconteceu com o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). "Aqui mesmo em Mato Grosso eu estou vendo os absurdos que o Ministério Público está cometendo. Esses dias eu vi um procurador que apontou que o prefeito Emanuel Pinheiro deveria pegar 26 anos de cadeia. Está ai o cara, voltou para o cargo. Não tem essa autoridade, passou muitas vezes para ser instrumento político, o que suja a imagem da instituição".

Jayme ainda exemplificou o caso do ex-juiz, Sérgio Moro,e do ex-procurador e ex-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que são cotados como eventuais candidatos à Presidência da República e a Câmara de Deputados, respectivamente.


Nesse sentido, o congressista criticou o fato das instituições estarem sendo usadas como um suposto trampolim político. Ao final, ele ainda defendeu que as autoridades sejam impedidas de se candidatar durante alguns anos, após deixar o comando de alguma instituição ou órgão de controle.


"Nós temos que meter uma quarentena para esse pessoal que exerce cargo de juiz, de membro do Ministério Público. O Brasil tem que fazer um freio de arrumação urgentemente em relação a alguns que compõem o Poder Judiciário e o MPE. Eu estou mudando minha opinião em relação a essas entidades", finalizou.





Fonte: Do GD

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