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Agronegócios
Quinta - 18 de Maio de 2023 às 11:11
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Apesar da boa movimentação registrada em junho, ainda há um déficit na comparação anual.
Apesar da boa movimentação registrada em junho, ainda há um déficit na comparação anual.

As exportações do milho mato-grossense seguem retraídas neste ano. Seja na comparação mensal, ou na anual, o saldo é de -48,08% e – 29,08%, respectivamente. Conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Se baseando em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Imea observou queda de 64,85% dos escoamentos brasileiros em abril ante março, totalizando 469,26 mil toneladas (t). Em Mato Grosso, as exportações do cereal foram de 117,93 mil t, recuo de 48,08% ante ao mês passado e 29,08% quando comparado com o mesmo período do ano passado. “Vale destacar que é comum nessa época do ano os escoamentos diminuírem, uma vez que reduz o volume de milho disponível e o mercado se volta para as exportações da soja. No entanto, quando analisado o acumulado da safra 2021/22 (jul/jun.), o Estado exportou 25,44 mi t até abril, isso representa um aumento de 61,19% ante a safra 2020/21”, explicam os analistas.

Ainda conforme os analistas do Imea, os números de abril reforçam a estimativa de Oferta e Demanda (O&D) do Imea que o Estado deverá escoar 26,54 mi t para a temporada 2021/22.

MERCADO – O Imea divulgou os dados atualizados da comercialização de milho em Mato Grosso para o mês de abril. Para a safra 2022/23, as negociações chegaram a 38,65% do total esperado da produção, isso representa um avanço de 4,91 pontos percentuais (p.p.) no comparativo mensal. “Esse incremento está atrelado ao interesse de alguns produtores em comercializar a sua safra, uma vez que as negociações estão atrasadas ante aos últimos anos e a colheita está se aproximando, o que eleva a preocupação com a armazenagem”, explicam os analistas.

Diante do ritmo das negociações, o preço médio em abril fechou em R$ 49,17/sc. Para a temporada 2023/24, as negociações continuam avançando de forma tímida, 0,55 p.p. em abril ante a março. “Esse menor interesse na comercialização da safra futura está atrelado ao recuo dos preços, além da preocupação dos produtores estar voltada para os negócios da safra 2022/23. Desta forma, a safra 2023/24 fechou o mês com 3,06% do total da produção negociada a um preço médio de R$ 41,68/sc”.





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