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Segunda - 09 de Julho de 2012 às 09:22
Por: GISELE ALQUAS

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Em entrevista ao Terra, a apresentadora falou sobre a relação com o pai e carreira. Foto: Marcelo Pereira/Terra


Em entrevista ao Terra, a apresentadora falou sobre a relação com o pai e carreira. (Foto: Marcelo Pereira/Terra)



Convidada do programa Tas Ao Vivo, do Terra, Patrícia Abravanel conquistou o público com sua espontaneidade depois de aparecer na TV, em 2011. Hoje, aos 34 anos, a filha de Silvio Santos conversou com a reportagem do Terra sobre sua carreira e disse que demorou a encarar os holofotes porque achava que nunca iria se dar bem à frente das câmeras. Patrícia não nega que ser filha do empresário dá uma "forcinha" em sua empreitada. "Ele é um empresário com postura ética. Ser filha dele abre mais portas do que fecha".

Depois de começar fazendo ações de merchandising nos programas do SBT e de participar de quadros do Programa Silvio Santos, a menina extrovertida ganhou sua própria atração. Ao lado do humorista Marcio Ballas, Patrícia apresenta o Cante se Puder, que vai ao ar às quartas-feiras. Hoje, ela se classifica como "aprendiz de televisão" e enfatiza que se cobra muito.

Quando participa do programa do pai, Patrícia é alfinetada por ele o tempo todo. Mas ela entra na brincadeira: "ele adora me provocar, mas eu amo as brincadeiras do meu pai. Me divirto muito". Patrícia não esconde a admiração que sente por Silvio Santos e toda vez que fala nele, se emociona. Sobre substituí-lo um dia, ela é taxativa: "meu pai é insubstituível, ele é único".

Em entrevista exclusiva ao Terra, Patrícia Abravanel fala da carreira, da família, de seus sonhos, e o que espera de seu futuro na TV.

Terra - Qual a avaliação que faz de você mesma neste período em que está à frente das câmeras?
Patrícia - Um aprendizado. Ainda tenho muito que aprender. Mas para um ano de televisão, acredito que estou bem. Me surpreendo às vezes, mas é um desafio, sempre.

Terra - Seu pai te cobra muito? Ele te dá dicas de como apresentar um programa?
Patrícia - Eu me cobro muito mais do que ele. Sou muito autocrítica. No Cante se Puder eu me observo, sempre procuro alguma coisa. Tenho que me assistir. Para melhorar, a gente tem que se avaliar. Aprendi com meu pai que nada melhor do que a gente mesmo para se observar.

Terra - Como é sua parceria com o Marcio Ballas?
Patrícia - Nossa, eu adoro o Marcio. Trabalhamos muito bem juntos. A gente se ajuda, ele me salva, eu salvo ele (risos). Tenho aprendido muito com ele a fazer humor e a ser uma artista. No programa voltamos a ser criança e não temos muita censura. Os convidados entraram na brincadeira, mas a gente sofre junto com eles, principalmente quando tem bichos envolvidos.

Terra - Lembra de ter cometido alguma gafe?
Patrícia - Muitas. Acho que cometo gafe toda hora (risos). Sempre troco o nome de alguém. Estudei muitos anos fora e não conheço todos os artistas brasileiros, preciso aprender muito ainda.

Terra - Seu pai brinca muito com você quando participa do Programa Silvio Santos. É assim em casa também?
Patrícia - Eu amo as brincadeiras do meu pai. Em casa ele é muito carinhoso, no programa ele me provoca toda hora. Mas me divirto, adoro estar no programa dele. Ele me joga no fogo (risos).

Terra - Você cresceu em um ambiente televisivo. Por que demorou tanto para entrar nesse universo?
Patrícia - Hoje vejo que a vontade sempre esteve dentro de mim, mas nunca achava que iria aparecer na televisão. Durante esse tempo estava em outra descoberta, trabalhando em outras coisas. Talvez pensasse que não seria boa trabalhando na TV. Mas hoje eu penso: "por que não comecei antes?". Eu nunca quis ser artista, mas aconteceu e eu tenho curtido muito.

Terra - Se não fosse apresentadora, o que gostaria de ser?
Patrícia - Estaria na TV, mas nos bastidores. Trabalhei em outros lugares do Grupo Sílvio Santos, na parte estratégica. Hoje, se não estivesse à frente das câmeras, estaria ao lado da Dani (Daniela Beyrute, sua irmã, diretora geral do SBT).

Terra - Qual é o retorno do público com você?
Patrícia - É demais. As pessoas têm tanto carinho pelo meu pai que transferem para mim. Me reconhecem nas ruas e eu aprendo a fingir que também conheço eles, cumprimento, tiro foto.

Terra - Como se vê na TV daqui alguns anos?
Patrícia - O futuro a Deus pertence, estou vivendo o hoje. Sinceramente não sei responder.

Terra - Você pensa em substituir seu pai um dia e ficar à frente do SBT?
Patrícia - Impossível. Meu pai é insubstituível, ele é único. Mas pode ser que eu tenha uma carreira longa, sim.

Terra - Já sofreu algum tipo de preconceito por ser filha do dono do SBT?
Patrícia - Por ser filha do dono, me sinto cobrada de uma outra forma. As pessoas reparam muito mais em você, o trabalho é diferente. No começo senti que meu relacionamento com as pessoas com quem eu trabalho era um pouco estreito. Mas nunca sofri preconceito, pelo contrário. Acho que a credibilidade do meu pai atinge todas nós. Ele é um empresário, com postura ética. Ser filha dele abre mais portas do que fecha.

Terra - Qual é relação com suas cinco irmãs?
Patrícia - De muito amizade. Minhas irmãs são minhas melhores amigas. Somos muito parecidas e contamos sempre umas com as outras. Família para nós é muito importante.

Terra - Você já disse em entrevistas que já foi a ovelha negra da família. O que você aprontava?
Patrícia - Eu era muito rebelde na adolescência, muito mesmo. Sempre queria fazer o contrário do que as pessoas faziam. Dei muito trabalho (risos).

Terra - Está namorando? Pensa em ter filhos?
Patrícia - Sim, estou namorando. Óbvio que penso em ter filhos, mas não sei quando, vamos ver. Quem sabe no ano que vem a gente começa a tentar.

Terra - Qual seu maior sonho?
Patrícia - Meu único sonho é construir uma família tão incrível quanto a minha. Profissionalmente, espero fazer alguma diferença no Brasil, para o povo. Nosso País tem tantas necessidades, por que não ir de encontro a elas?

Terra - Como você classifica o momento em que está vivendo?
Patrícia - Boa pergunta. É um momento em que tenho me surpreendido bastante, aprendendo muito comigo mesma, com a vida. Nunca imaginei que pudesse conquistar a empatia do público, que se identifica comigo. O povo tem gostado de mim e me surpreende o amor que as pessoas têm pelo meu pai.





Fonte: TERRA

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