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Agronegócios
Quinta - 31 de Maio de 2012 às 12:58

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A comitiva do Estradeiro Aprosoja chegou a Santarém, no Pará, última cidade da rota da expedição que iniciou na segunda (28). Do primeiro dia até esta quinta (31), a equipe já rodou 1.300 quilômetros pela BR-163.

Os relatórios levantados até o momento pelo Movimento Pró-Logística, liderado pelo presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, indicam que em Mato Grosso a rodovia federal já está asfaltada. A última obra referia-se ao trecho de aproximadamente 50 quilômetros a partir de Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, até a divisa com o Pará. O maior desafio para ver a tão esperada obra concluída está no estado vizinho, onde mais de 1.000 km ainda precisam sair do projeto.  A expectativa é que a rodovia federal esteja concluída até 2014.

O Estradeiro Aprosoja tem como principal objetivo levantar in loco a situação das obras da BR-163 e organizar os diagnósticos em um documento, que será repassado aos governos federal e estadual, responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização das obras. Além de produtores de soja, integram a comitiva representantes do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária (Famato).

A equipe do Estradeiro Aprosoja tem verificado também que os problemas na região não são somente a falta de infraestrutura de transporte e logística. Na comunidade do Caracol, a comitiva foi recepcionada por uma manifestação de moradores, que pediam apoio para ajuda-los a solucionar o problema da falta da energia elétrica.

O morador Edilson Clemente dos Santos disse que a falta de infraestrutura atrapalha a vida da comunidade, que tem mais de oito mil habitantes. “Moramos numa região carente, não temos apoio de ninguém. Toda a comunidade fica isolada (devido à falta de infraestrutura)”, contou. 

O proprietário de uma oficina mecânica, José de Lima, disse que há 45 dias o padrão de energia elétrica está instalado em frente à sua empresa, mas ainda não há eletricidade. “Até hoje a concessionária não veio ligar a energia para eu trabalhar”, disse.

O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, afirmou que a conclusão das obras vai ajudar não somente a economia dos dois estados. “É fundamental olhar as demandas das comunidades e dos moradores dos municípios ao longo da BR-163. É necessário também que pensemos em como essa pavimentação vai afetar as comunidades, trazendo infraestrutura básica, como, por exemplo, energia. São cidadãos que poderão ter uma qualidade de vida melhor”, ressaltou Fávaro.

PORTOS – A comitiva da Aprosoja visitou, na quarta (30), o local onde funcionará o porto graneleiro de Miritituba, no município de Itaituba, no Pará. Um grupo de Mato Grosso investe na construção do porto, que permitirá que a soja produzida no Mato Grosso seja embarcada, em barcaças, para ser transportada para o Porto de Santana, no Amapá, de onde será exportada para outros países

Na manhã desta quinta (31), a equipe visitou também o porto de Santarém e o terminal graneleiro da empresa Cargill. O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, liderou também uma comitiva da entidade em uma reunião com a prefeita de Santarém, Maria do Carmo. A intenção era conversar sobre as obras no município para atender aos caminhoneiros que chegam com as cargas para descarregar no porto.






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