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Economia
Quinta - 09 de Fevereiro de 2012 às 07:52
Por: Fabiana Reis

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Forma de avaliar a qualidade do arroz em casca será modificada no país. Instrução Normativa nº 2, publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) altera o procedimento, tornando-o mais simples para os classificadores. Essa IN revoga a instrução nº 11, de março do ano passado, que perderia a validade a partir do próximo mês.

A medida porém, terá pouca influência para a produção mato-grossense, na análise do engenheiro agrônomo e classificador, Sinibaldo de Souza e Silva Júnior. Ele afirma que o arroz produzido em solo estadual, chamado de terras altas ou de sequeiro, tem boa qualidade e se por acaso estiver fora dos padrões exigidos pelo Mapa, certamente será rejeitado pelas indústrias de beneficiamento e não chegará ao consumidor. "A mudança na classificação será mais significativa para quem compra o grão utilizando padrão oficial, ou seja, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que adquire o cereal para o governo", diz ao comentar que isso também pouco ocorre em Mato Grosso, já que a produção local é suficiente e chega a faltar para as indústrias processadoras.

De acordo com o Departamento de Qualidade Vegetal do Mapa, a análise da qualidade do arroz será realizada no processamento do produto, ou seja, a matéria-prima irá passar pelo beneficiamento para a retirada da casca e depois será submetida ao "brunimento" ou polimento. A mudança vale para o arroz em casca natural e para o arroz em casca parboilizado. "O setor alega que os industriais ao adquirirem o arroz em casca, que é matéria-prima para a produção do arroz beneficiado, estavam realizando os descontos no preço relativos ao quantitativo de grãos vermelhos encontrados e, assim, prejudicando o produtor", explica o coordenador de Qualidade Vegetal, Fábio Fernandes.

O arroz do subgrupo em casca natural é o mais utilizado pelos produtores para venda ao poder público, por meio de prêmios. Os outros subgrupos são mais usados pelas indústrias. O governo deve observar essa alteração ao comprar e vender o arroz. Os novos parâmetros nacionais também valem para importar o produto. (Ascom  Mapa)





Fonte: Do GD

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