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Economia
Sexta - 02 de Dezembro de 2011 às 17:54

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Apesar da desaceleração da economia, em meio ao cenário de restrições ao crédito e juros mais altos durante boa parte do ano, a construtora e incorporadora PDG Realty espera encerrar 2011 com resultados próximos aos apurados no ano passado, considerado pelo setor como excepcional.

 

 

 

"(O ano de) 2011 não terminou, mas nossos números mostram que foi um ano melhor que o esperado", disse à Reuters o presidente-executivo da companhia, Zeca Grabowsky.

 

 

 

Segundo ele, a PDG deve encerrar este ano com um índice de velocidade de vendas - medida pela relação de venda sobre oferta - de quase 30%, mesmo patamar registrado em 2010.

 

 

 

"As vendas foram mais rápidas e melhores do que a gente esperava no início do ano... 2012 vai ser, de novo, um ótimo ano", afirmou o executivo. "As empresas não vão ofertar tanto quanto em 2011, mas com um ritmo de vendas adequado para continuar lançando".

 

 

 

Para o atual trimestre, Grabowsky prevê que a velocidade de vendas fique em 27% "ou perto disso", estável ante o terceiro quarto do ano. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, o índice foi de 29%.

 

 

 

"Qualquer (velocidade de vendas) acima de 20% já é bastante saudável. No ano passado (o indicador) foi de 30%, ou seja, diminuímos muito pouco. No começo do ano achávamos que baixaria para 25%", acrescentou ele.

 

 

 

A PDG deve fechar 2011 com lançamentos da ordem de R$ 9 bilhões, 30% a mais que o lançado em 2010. Em 2012, os lançamentos devem crescer cerca de 10%, se considerado o ponto-médio da estimativa de R$ 9 bilhões a R$ 11 bilhões traçada pela empresa.

 

 

 

"Os elementos fundamentais para o crescimento do setor continuam, existe "funding" de longo prazo dos bancos e vai melhorar mais com a maior queda dos juros" disse Grabowsky. "Do lado da demanda, embora o cenário seja menos otimista, ainda se fala em crescimento econômico, geração de emprego contínua e aumento real de salário para as classes C e D, ou seja, a demanda vai continuar firme", assinalou.




Fonte: REUTERS

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