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Internacional
Domingo - 27 de Novembro de 2011 às 19:28

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Organizações internacionais pediram calma na véspera da eleição presidencial da República Democrática do Congo, depois de uma disputa manchada por confrontos e atrasos.

Há temores de que o país centro-africano não esteja preparado para sua segunda disputa presidencial pós-guerra. Além disso, crescem as preocupações sobre qual seria o impacto de uma votação problemática aos esforços de estabilizar a nação produtora de minérios.

A União Europeia e a ONU pediram moderação depois que pelo menos três pessoas foram mortas no sábado, o último dia de campanha, e o principal candidato da oposição disse que faria um comício neste domingo apesar da proibição a comícios políticos véspera da eleição.

"As forças de segurança deveriam se abster de quaisquer atos que possam aumentar as tensões e criar dificuldades na véspera das eleições", disse Mounoubai Madnodje, porta-voz da missão de paz da ONU.

Autoridades eleitorais no Congo se esforçavam para levar urnas remanescentes aos locais de votação depois de atrasos em todos os estágios do processo. Mas o chefe do órgão eleitoral disse esperar que a votação seguisse adiante como planejado.

"Nós gostaríamos de dizer que 99% das coisas estão funcionando perfeitamente, esse é nosso compromisso para com vocês", disse o chefe da comissão eleitoral, Daniel Ngoy Mulunda, a repórteres em Kinshasa no domingo.

  Gwenn Dubourthoumieu/France Presse  
Imagem do líder da oposição, Etienne Tshisekedi, ficou coberta de sangue após ataques de soldados
Imagem do líder da oposição, Etienne Tshisekedi, ficou coberta de sangue após ataques de soldados

A missão de observação da UE acusou a polícia de negar ao principal rival do presidente Joseph Kabila, Etienne Tshisekedi, o direito de fazer sua campanha na capital depois que ele foi detido pelas forças de segurança no aeroporto no sábado.

A polícia já havia proibido comícios depois que a violência se espalhou pela capital Kinshasa. O número de mortos confirmado da violência de sábado subiu para três, segundo fontes dos direitos humanos da ONU.

Tshisekedi acusou atores internacionais, incluindo o chefe da missão das Nações Unidas no Congo, de estarem contra ele, e disse que, como seu comício foi proibido no sábado, ele faria outro no domingo.

"A comunidade internacional apoiou a pior ditadura da África (no Congo) por 51 anos", disse, acrescentando que o chefe da missão da ONU Roger Meece, um ex-embaixador dos EUA no Congo durante a última eleição, deveria renunciar.






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