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Nacional
Quarta - 16 de Outubro de 2013 às 03:40

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Promotor foi enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista (Foto: Priscila Miranda / G1)

Promotor foi enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista (Foto: Priscila Miranda / G1)

O fazendeiro apontado como mandante da execução do promotor Thiago Faria Soares, morto com quatro tiros na cabeça, no Agreste de Pernambuco, já responde a outros processos criminais. A informação foi repassada, nesta terça-feira (15), pelo procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, e pelo chefe da Polícia Civil, Oswaldo Morais. Desde segunda (14), dia do crime, uma megaoperação deflagrada pelas polícias Civil, Federal e Militar tenta localizar o suspeito. O corpo do promotor foi sepultado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Grande Recife.

“[O suspeito] tem processos criminais, que responde na região, em relação a homicídios. Gente muito perigosa. Existem alguns pedidos feitos à Justiça, para descobrir a forma como aconteceu o crime”, afirmou Aguinaldo Fenelon. “O fazendeiro tem uma ficha criminal bastante longa. Já foi preso por homicídio", acrescentou o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Morais, sem detalhar por quais crimes ele responde. Os dois foram ao velório da vítima, que ocorreu no centro cultural do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Centro da capital.

Pela manhã, o secretário executivo da Secretaria de Defesa Social (SDS), Alessandro Carvalho, afirmou ao G1 que a vítima, junto à família da noiva, teria adquirido parte de uma fazenda por R$ 100 mil em um leilão. A polícia indica que a morte foi motivada pela compra. Insatisfeito com o negócio, o antigo dono do terreno teria encomendado a execução.

Entenda o caso
De acordo com a SDS, Thiago seguia para Itaíba com a noiva e um tio dela, quando um veículo se aproximou e uma pessoa efetuou um disparo. A investida ocorreu em um trecho da PE-300. O promotor parou no acostamento, quando os suspeitos deram o retorno e atiraram novamente.

Em algumas reportagens o nome do promotor apareceu como Thiago Faria de Godoy Magalhães. Ainda na segunda (14), o Ministério Público esclareceu que este era o nome usado pelo promotor quando casado. Depois da separação, ele voltou a usar o nome de solteiro, Thiago Faria Soares.





Fonte: Do G1

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