Por todo o primeiro dia de competições nos Jogos Pan-Americanos 2011, a cor verde e amarela esteve estampada em Guadalajara. Os brasileiros competiram em modalidades desde a natação até o pentatlo, passando por taekwondo, handebol e vôlei feminino e terminou em segundo lugar no quadro de medalhas, com um ouro, quatro pratas e dois bronzes, atrás somente dos Estados Unidos. Mas não foram só as consagrações os destaques do dia, recheado de críticas, decepções e até um susto.
A natação foi a responsável pela maior vitória do esporte brasileiro nesse dia de estreia. Nos 400 m medley, Thiago Pereira conquistou o primeiro ouro do Brasil em Guadalajara e se mostrou confiante na conquista de mais medalhas na competição. Esse é o sétimo ouro do nadador em Pans, pois somente no Rio 2007 foram seis. Ao todo, já são 11 medalhas em três edições do evento.
Mas não foi apenas com Thiago Pereira que a natação brasileira brilhou em Guadalajara. O País conquistou três pratas na modalidade, com Joanna Maranhã nos 400 m medley, Daynara de Paula nos 100 m borboleta e no revezamento 4x100 m feminino.
Outra prata do Brasil em Guadalajara foi de Yane Marques no pentatlo moderno. Favorita para conquistar o bicampeonato, a brasileira esteve em vantagem até a última prova, mas foi superada pela americana Margaux Isaksen na reta final e ficou com a prata.
Insatisfeita com o resultado, a atleta não economizou críticas à organização do evento. "O asfalto estava terrível. O piso era duro, muito pesado. Tive problemas com a iluminação, o sol estava batendo na minha pistola", explicou Yane, se referindo ao evento combinado, última etapa no pentatlo que reúne corrida e tiro.
Outro brasileiro saiu irritado do primeiro dia de competições no Pan e reforçou o coro de "chiliques". Depois de levar o bronze na categoria até 58 kg no taekwondo, Márcio Wenceslau reclamou da arbitragem na sua luta contra o mexicano Damian Alejandro Villa, bicampeão mundial da modalidade. Wenceslau alegou ter sido prejudicado por marcações dos juízes e acabou derrotado por 17 a 10. "Para pontuar aqui, só com tiro. Se tiver uma 12 aí me empresta, por favor", disse.
Decepcionada com seu próprio desempenho, a nadadora brasileira Gabriella Silva foi eliminada na semifinal dos 100 m borboleta e tentou justificar o desempenho, mas não conseguiu e disse apenas que sentiu fobia durante a prova. "Antes de cair na água comecei a ficar muito nervosa", afirmou. "Não de ansiedade, mas de uma fobia de saber que eu ia nadar. Nunca tinha me sentido assim antes".
Jaqueline cai em quadra, fica desacordada e segue para hospital Na partida de estreia do vôlei brasileiro feminino contra a República Dominicana, um dos destaques da equipe, Jaqueline, assustou a todos ao cair em um lance e bateu a nuca na cabeça da líbero Fabi, permaneceu meio desacordada no chão da quadra e deixou a arena de maca.
A jogadora seguiu para um hospital em Guadalajara e foi transportada para o Hospital Real San José, em Guadalajara. As informações mais recentes do estado de Jaqueline foram do médico da Seleção, Júlio César C. Nardelli, informando que a atleta teve uma concussão cerebral, está bem após o choque, mas fora dos Jogos Pan-Americanos.
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