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Internacional
Domingo - 25 de Setembro de 2011 às 08:35

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Os 187 países membros do FMI (Fundo Monetário Internacional) se comprometeram em sua declaração publicada ao final da assembleia em Washington, a "atuar coletivamente para restaurar a confiança e a estabilidade financeira de forma a reativar o crescimento mundial".

Os países da Zona Euro, no entanto, pressionados pelos Estados Unidos China e nações emergentes como o Brasil, se comprometeram ante seus colegas do FMI a fazer "tudo o que for necessário" para resolver a crise da dívida pública.

No mesmo dia, a titular do organismo internacional havia criticado o montante de recursos disponíveis para enfrentar a crise mundial.

Os recursos financeiros do FMI são os adequados para as demandas atuais, mas são frágeis com relação às necessidades potenciais de países vulneráveis em tempos de crise, afirmou a diretora-geral do organismo Christine Lagarde, em um plano de ação publicado este sábado.

"Nossa capacidade de créditos, de cerca de 400 bilhões de dólares, parece confortável hoje, mas empalidece quando vista em relação às necessidades financeiras potenciais de países vulneráveis", afirmou. "Será últil discutir, em breve, as necessidades" do organismo, explicou.

"Devemos estar prontos para agir rapidamente, de forma flexível e se for possível, em maior escala", acrescentou a titular do FMI.

Segundo Lagarde, "esta situação reforça (...) a importância de uma aplicação rápida do aumento das cotas partes", decidida em 2010.

Esta reforma prevê a duplicação das cotas partes do FMI, ou seja, os recursos que os Estados-membros aportam de forma permanente, mas a disposição ainda não foi ratificada por um número suficiente de parlamentos nacionais para entrar em vigor.






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