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Saúde
Sábado - 03 de Setembro de 2011 às 22:48
Por: Lucas Bólico

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Aumento na renda não é sinônimo de uma melhor alimentação. De acordo com a acadêmica de nutrição e diretora da Vitálit, Karina Peloi Bocchese, as pessoas cada vez se alimentam pior. Ela ainda enxerga uma relação direta entre excesso de alimentos nada saudáveis com o aumento na renda do brasileiro. “As pessoas não foram educadas para se alimentar”, argumenta. O aviso é feito justamente na semana do nutricionista.

“As pessoas que se alimentam mal, mais cedo ou mais tarde vão ter que passar por uma reeducação alimentar, seja por motivos estéticos ou pela saúde”, argumenta Karina. Pesquisa de Orçamento Familiar divulgada há poucos meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o brasileiro tem excedido em açúcar, sódio e alimentos gordurosos.

“No meu tempo (de criança), refrigerantes e bolachas eram luxo, não era todo mundo que tinha acesso como hoje”, lembra. Mas com a melhora na economia não veio a instrução. “Está na hora de passarmos dessa fase. A euforia já passou, temos que nos reeducar”, defende Karina, sob pena de as doenças relacionadas ao excesso de peso se tornarem uma epidemia moderna.

“Não é só hipertensão, diabetes, aumento no colesterol”, diz, “a obesidade também traz problemas psicológicos como depressão”, alerta. Karina é quase uma militante da alimentação saudável. Em uma breve conversa ela já solta pergunta ‘matadora’: ‘quantas frutas você comeu hoje?’. A resposta quase nunca é satisfatória.






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