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Economia
Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 09:48

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PublicidadeBetoneiras, pás e colheres de pedreiro estão “a todo o vapor” em Sinop, com obras residenciais e comerciais surgindo em “todos os cantos” da cidade. A constatação visual de que a construção civil está aquecida é corroborada com os números apresentados esta semana pela Secretaria de Obras e Serviços Urbanos do município.

Conforme o relatório, foram liberados 226 alvarás de construção entre janeiro e julho, ante os 201 no mesmo período do ano passado e, aos 104 do primeiro semestre de 2009. Mas é no cálculo da metragem autorizada que 2011 cimenta a liderança: foram 40,1 mil m², contra 27,3 mil m² do ano passado – incremento de 46,7%. Se comparado com 2009 (12,8 mil m²), a porcentagem aumenta para 213,6%.

As lojas de materiais de construção confirmam o crescimento. O gerente de vendas Marcelo Alves informa que na loja o movimento foi intenso nos últimos seis meses . “Vendemos bem e há épocas até que faltou cimento”, disse, ao Olhar Direto, referindo-se ao período em que a usina, em Nobres, não conseguiu atender a demanda por conta de manutenção.

Mão de obra também falta para "lidar" com cimento e tijolo. O chefe de obras Sílvio Dias reclama dos preços inflacionados. “Desde o ano passado que está faltando pedreiro e servente. Com isso fica mais caro para contratar trabalhadores. Cheguei a contratar de outros municípios porque aqui não tem mais gente nessa área”, lembrou.

Outro setor que não está "dando conta" de atender a demanda é o de esquadrias. Os clientes que precisam de calhas, rufos, grades e portões precisam esperar até 30 dias para receber a encomenda. “Consultei em umas oito fábricas de calhas e todos me pediram longo prazo de entrega. Paguei à vista e tive que esperar, fazer o quê? “, indagou a professora Lúcia Manganês.

E a projeção é que o segundo semestre também seja aquecido no ramo de construção civil em Sinop. Muitas obras estão para começar e, além disso, construtoras investem em edifícios e conjuntos habitacionais para atender uma demanda crescente na cidade. Boa parte dos imóveis é para atender a classe universitária, que aumenta ano a ano. Atualmente, são mais de nove mil estudantes no ensino superior.






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