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Economia
Sexta - 29 de Julho de 2011 às 23:57

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Com os prazos se esgotando, a novela americana da dívida assombrou os investidores ao longo de toda a semana e explica boa parte da desvalorização acumulada no período (2,4%).

No mês, o tamanho do tombo é ainda pior: 5,7%, a pior retração mensal desde o desastre de maio de 2010 (6,6%).

Sem um acordo à vista entre republicanos e democratas para elevar o limite do endividamento federal, evitando que a maior economia mundial anuncie um "default", cautela foi a palavra de ordem neste e nos pregões anteriores.

Mas Bolsa brasileira ainda teve outro agravante nesta sexta-feira: as ações da Gol, uma das mais importantes companhias aéreas do país, desabaram 21,6% no pregão de hoje. A companhia revelou projeções mais pessimistas em termos de custos para o segundo semestre, o que respingou inclusive nos papéis da rival Tam, que também amargaram fortes perdas (7,7%).

O Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa paulista, teve uma recuperação modesta perto do encerramento e subiu 0,20%, atingindo os 58.823 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,2 bilhões.

Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, desvalorizou 0,79%.

Ivanor Torres, chefe do departamento de análise da Geral Investimentos, avalia o dia 2 de agosto como um "divisor de águas" para o mercado. Caso o pior cenário não se concretize, ele acredita que as Bolsas estariam mais livres para refletir a temporada de balanços do segundo trimestre.

Ontem, a Vale entregou resultados históricos, e a expectativa é que outras empresas apresentam mais números favoráveis. "Acho que finalmente poderemos ver o segundo semestre "começar" para o mercado", avalia.

O dólar comercial foi negociado por R$ 1,554, em um decréscimo de 0,76% no dia, mas tendo uma leve alta de 0,06% na semana.

Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o crescimento do PIB foi de 1,3% no segundo trimestre deste ano, ante expectativas de 1,8% de boa parte dos analistas do mercado. Para piorar, o aumento do PIB no primeiro trimestre foi revisto para baixo: de 1,9% para 0,4%.






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