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Economia
Terça - 19 de Julho de 2011 às 23:55

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A bolsa brasileira teve uma sessão volátil nesta terça-feira, mas conseguiu escapar da quarta queda consecutiva após sinais de progresso nas negociações sobre a dívida dos Estados Unidos.

O Ibovespa subiu 0,42 por cento, a 59.082 pontos. O giro do pregão foi de 5,3 bilhões de reais.

O mercado deixou de lado por ora a crise da dívida na Europa e se concentrou nos sinais de progresso nas negociações sobre o déficit dos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Barack Obama, endossou a proposta de um grupo de seis senadores dos partidos Republicano e Democrata, o que foi visto como um avanço no sentido de se evitar um calote de parte da dívida norte-americana.

Os índices Dow Jones e Standard & Poor""s 500 subiram 1,63 por cento, na maior alta desde março.

Entre as ações com maior volume, a preferencial de Vale avançou 0,22 por cento, a 46,15 reais.

A mineradora está na lista de recomendações do Bank of America Merrill Lynch, que calcula um desconto de cerca de 40 por cento do preço atual da ação em relação às concorrentes internacionais e deve ser afetada positivamente pela alta do preço do minério de ferro.

"O alto retorno aos acionsitas deve ser um catalisador importante para a performance da ação", acrescentaram os analistas do banco Pedro Martins Jr, Renato Onishi e Marina Valle.

Itaú Unibanco, que acumulou baixa de mais de 13 por cento desde o dia 6, teve alta de 2,39 por cento, a 32,15 reais. O setor bancário vinha sofrendo em todo o mundo nos últimos dias com a preocupação sobre a crise na Europa e a possibilidade de uma restruturação da dívida grega. Também desde o dia 6, o índice da Bovespa para o setor financeiro teve queda de quase 10 por cento.

Ações de construtoras também subiram após bons resultados operacionais do segundo trimestre. Gafisa avançou 2,89 por cento, a 6,77 reais, após apresentar na véspera alta de 29 por cento das vendas no segundo trimestre, para 1,1 bilhão de reais.

Rossi teve alta de 2,22 por cento, a 11,50 reais, após recorde de lançamentos no segundo trimestre, com 1,3 bilhão de reais, uma alta de 67 por cento.

"A companhia já atingiu 45 por cento das projeções de lançamentos para o ano, o que a torna uma das mais próximas a alcançar as nossas previsões, dado que a maioria das companhias estão na faixa de 35 a 40 por cento", escreveram os analistas David Lawant e Vivian Salomon, do Itaú BBA.

No setor de consumo, Natura teve alta de 2,88 por cento, a 37,10 reais, mesmo com a expectativa do mercado por uma desaceleração das vendas da empresa a um ritmo ainda menor do que no primeiro trimestre.






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