Diretor diz que Tevez é "a amante argentina que está voltando"

A notícia de o argentino Carlitos Tevez estar arrumando as malas para voltar para o Corinthians foi confirmada pelo diretor de marketing do alvinegro Luís Paulo Rosenberg que garante ser possível haver a negociação, já que o clube paulista é o maior em produção de receita e tem condições de bancar as negociações.

A notícia vem de um jornal inglês, o mesmo que afirma a negociação de pouco mais de R$ 90 milhões entre Corinthians e Manchester City pelo atacante que já fez história em São Paulo, conquistando o Campeonato Brasileiro de 2005.

Na noite de segunda, Tevez afirmou que "se me quiserem eu vou. Não tenho qualquer problema em voltar ao Corinthians".

"Se o investimento fosse de R$ 100 milhões para nosso ginásio amador não seria contestado. Investir no futebol é obrigação. O potencial que isso pode gerar é enorme. O Tevez tem o carisma da torcida e tem um potencial enorme para gerar receita, assim como foi com Ronaldo. É plenamente possível esse interesse e negociação", disse Rosenberg na manhã desta terça-feira, durante a estreia do quarto filme "4x Timão A conquista do Tetra".

O marketing lembra que o contrato de TV do Corinthians com a Rede Globo renderá valores superiores a R$ 90 milhões anuais entre os anos 2012 e 2015. Essa receita, sim, pode calibrar contratações como esta, conforme a avaliação de Rosenberg.

"O Ronaldo era a esposa perfeita. E agora o Tevez é a amante argentina que está voltando. O diferencial do Tevez é que ele tem talento padrão Ronaldo e Roberto Carlos, mas poucos mexem com o coração como ele. Ele tem apelo por ser craque e tem o apelo da paixão do torcedor", comparou ele.

O diretor de marketing também afirmou que a volta do argentino representaria um tsunami no futebol brasileiro. Apesar de afirmar a possibilidade da negociação, Rosenberg não confirma em que pé está a conversa com o jogador, que está focado na Copa América com a seleção argentina.

"A contratação é exclusivamente técnica. O marketing não palpita. Como Tevez, vamos ter de fazer o que nunca fizemos. Trabalhar com jogador insosso é um desafio, mas com o Tevez, que é um tsunami para o futebol brasileiro, é mais fácil", afirmou.