Apesar da pressão da Ferrari, a Pirelli escolheu levar pneus duros e macios para o GP da Inglaterra, em 10 de julho. Com os compostos menos degradáveis, o espanhol Fernando Alonso terminou a prova da Espanha em quinto lugar, a uma volta do vencedor Sebastian Vettel, e admite que seu desempenho pode ser prejudicado, mas tenta minimizar sua influência.
"Para nós, isso significa mais um desafio: fazer todos os tipos de pneus funcionarem direito. De qualquer forma, a escolha é a mesma para todos e não tem por que ficar discutindo se os compostos são melhores para um time ou outro. Depende das equipes ajustar o carro para tirar o melhor dos pneus, em termos de performance e durabilidade", afirmou ao site oficial da escuderia.
O bicampeão ainda não venceu na temporada, mas vê a Ferrari em evolução. Ele acredita que a diferença para a Red Bull vista em Barcelona ainda não foi completamente diluída, mas diminuiu, principalmente nas últimas três provas. Alonso foi segundo colocado em Mônaco e Valência, mas não completou a etapa do Canadá.
"Temos que ser realistas e aceitar que não é possível acabar com essa desvantagem em menos de dois meses. A diferença não foi tão grande quanto aparentou (na Espanha), mas definitivamente maior que nas últimas três corridas. Agora, precisamos confirmar esse progresso em circuitos com características completamente diferentes, melhores para nossos rivais", explicou.
O tradicional circuito de Silverstone exige muita força aerodinâmica e, apesar de a Ferrari planejar um pacote de atualizações, Alonso está reticente. "Teremos algumas partes novas, mas ainda falta alguma coisa para poder dizer que fará a diferença. Temos que continuar trabalhando e melhorando o carro. Tenho certeza que a vitória virá. Quando? Não tenho bola de cristal", encerrou.
Para ser tricampeão, Alonso precisa tirar uma diferença de 99 pontos para o líder Sebastian Vettel, da Red Bull.
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