O acidente resultou na morte de um funcionário que trabalhava na obra de reforma
Defesa Civil recomenda a demolição do prédio que desabou em Florianópolis na última sexta-feira
A Defesa Civil de Florianópolis deve concluir na tarde desta terça-feira o laudo sobre o desabamento de um prédio no bairro Estreito, em Florianópolis, na última sexta-feira. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Luiz Eduardo Machado, a obra de reforma do edifício estava totalmente irregular. O laudo irá recomendar a demolição do prédio.
— Foi um absurdo essa obra, cometeram erros de remoção de pilar, de coluna, não tomaram precauções com relação à segurança. O prédio está completamente comprometido — afirmou Machado.
Tanto o edifício como a oficina localizada nos fundos da construção foram interditados pela Defesa Civil, pois uma das paredes da construção ainda corre o risco de cair. O desabamento ocorrido na sexta-feira resultou na morte de Willian Antunes da Silva e na fratura do fêmur de Luiz Carlos Claudino, ambos funcionários da obra.
O prédio, que desmoronou em seu décimo dia de reformas, iria abrigar uma loja da Fratello Motors. A revendedora de veículos informou que contratou a empresa Catalusa Construções para executar a reforma, e que ela é a responsável pela obra.
O que diz a Catalusa Construções
O proprietário da Catalusa Construções, Alexandre Savi, afirmou que a empresa era responsável apenas pelo fornecimento de mão-de-obra para a reforma, e que não tinha responsabilidade pelo gerenciamento da obra.
Savi afirmou ainda que a empresa lamenta o acidente, e que está acompanhando a investigação das causas do desabamento pela Defesa Civil e pelo Instituto Geral de Perícia (IGP), prestando informações às autoridades competentes.
Ele também disse que está dando assistência às famílias das vítimas. O desabamento aconteceu às 15h40min em frente à Globo Renault, no prédio de um antigo bingo.
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