A manifestação, organizada pelo Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), saiu da Praça Itália, percorreu a Alameda e seguiu até Paseo Bulnes.
O presidente do Movilh, Rolando Jiménez, disse à Agência Efe que estava "extremamente contente" pela alta participação, que chegou a 80 mil manifestantes, embora os cálculos da Polícia apontem para 12 mil.
Jiménez destacou a "pluralidade" da marcha e afirmou que reuniu pessoas de diferentes setores políticos e ideológicos.
"Este é um momento histórico não só pela grande quantidade de participantes, que superou todas as expectativas, mas também pelo caráter transversal de sua convocação, com famílias, amigos, pessoas independentes e representantes de todas as correntes ideológicas", indicou.
Vários representantes políticos da oposição participaram ativamente da passeata, como a presidente do Partido para a Democracia (PPD), Carolina Tohá, a senadora socialista Isabel Allende e a democrata-cristã Ximena Rincón, entre outros.
O presidente do Movilh declarou que a luta pelos direitos humanos das minorias sexuais se tornou "um tema nacional, de dignidade e de respeito".
"Chegou o momento de passar do politicamente correto para ação e conceder os direitos e igualdade perante a lei. Portanto, é preciso exigir a lei do casamento, a união civil, a lei contra a discriminação e a de identidade de gênero", sustentou.
Jiménez comemorou também a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no estado de Nova York (EUA) decidida nesta sexta-feira.
"Quantas mudanças vertiginosas estão acontecendo a favor da igualdade e contra a discriminação. É um sinal positivo e acreditamos que isso vai acontecer mais cedo no Chile, doa a quem doer", disse.
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