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Nacional
Sexta - 24 de Junho de 2011 às 23:22

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Mais duas mortes por gripe A (H1N1) --gripe suína-- foram confirmadas pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. Ao todo, seis pessoas já morreram devido à doença no Estado neste ano.

As últimas vítimas são uma mulher de Santa Cruz do Sul (147 km de Porto Alegre) e um homem de Cachoeira do Sul (196 km de Porto Alegre). Eles não haviam tomado a vacina contra a doença.

As outras mortes ocorreram em diferentes regiões gaúchas, como em uma cidade do centro do Estado e outra do extremo sul.

A série de casos levou o governo gaúcho a pedir que outros Estados enviassem vacinas sobrando ao Rio Grande do Sul.

Chegarão na próxima semana 300 mil doses remanejadas de Alagoas e Pará. Localidades que já registraram casos serão priorizadas.

Também nesta sexta-feira, a secretaria confirmou outros quatro casos da doença no Estado. Neste ano, já foram contabilizados 20 pacientes com a gripe. Outras 85 suspeitas seguem sob investigação.

TRATAMENTO

O Ministério da Saúde ampliou neste mês o uso do medicamento utilizado para tratar a gripe A (H1N1) --a gripe suína--, com a chegada do inverno e, consequentemente, de um maior número de casos de gripes no país.

Segundo o ministério, a epidemia de 2009 que tomou o Brasil e o mundo não deve se repetir.

O novo protocolo para uso do medicamento diz que devem tomar o remédio pessoas com casos graves da doença e que não tenham fatores de risco, mesmo que ultrapassadas as primeiras 48 horas do agravamento dos sintomas. Antes, se o paciente grave não tinha fatores de risco, deveria tomar o medicamento somente nas primeiras 48 horas.

Também passa a ser indicado tomar o remédio, de forma profilática, pessoas de comunidades fechadas (como seminários e asilos) ou com doenças crônicas que não se vacinaram e tiveram contato com infectados pela doença.

Paciente com casos leves ou graves da doença e fatores de risco continuam com a indicação de tomar o remédio, independentemente do período dos sintomas.

São consideradas pessoas com fatores de risco crianças de até 2 anos, adultos jovens, grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz e pessoas com comorbidades como diabetes, imunossupressão, doenças cardiovasculares e asma.






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