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Cidades/Geral
Quinta - 23 de Junho de 2011 às 07:16
Por: Silvana Ribas

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Uma criança de 15 meses morreu atropelada quando brincava debaixo de uma caminhonete que descarregava material de construção em uma residência, na área de invasão Dante de Oliveira, na região norte da Capital. O garoto Erick Luís da Silva Teodoro chegou a ser levado para o posto do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro Altos da Serra, onde 2 médicos atentaram a reanimação até a chegada de uma ambulância do Samu. Mas segundo enfermeiras, ele já chegou à unidade de saúde com sinais de parada respiratória.

O fato ocorreu por volta das 10h, na rua Projetada. Segundo testemunhas, a S-10 havia acabado de descarregar os materiais com a ajuda de um pedreiro. Ao fazer a manobra para deixar o local, o motorista não percebeu que a criança estava debaixo do veículo. O condutor, José Maria do Nascimento Filho, 23, que trabalha para a loja de materiais de construção do bairro levou a mãe e a criança até o PSF.

A avó da criança disse que no trajeto, a mãe teria percebido que a criança ainda deu 2 suspiros antes de parar de respirar. Ela ainda teria conversado com a criança e pedido para ela mamar no peito, para tentar reanimá-la. As enfermeiras do posto relataram que em poucos minutos uma ambulância do Samu chegou ao local, mas a criança já estava morta.

A mãe da criança tem 21 anos e Erick era o filho caçula. Os mais velhos têm de 7 e 3 anos. Com a morte da criança, a jovem passou mal e depois de medicada foi levada por familiares para casa, enquanto os avós aguardavam a remoção do corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML).

Alguns familiares mais próximos estavam revoltados com o motorista, alegando que ele foi imprudente em não perceber a criança debaixo do veículo. Já o próprio avô da criança estava conformado e atribuía a morte do menino a uma fatalidade.

A irmã do motorista José Maria disse que ele estava transtornado com a tragédia e que se pudesse daria a vida em troca do menino. Segundo ela, em momento algum ele ou o pedreiro, que sinalizava para ele fazer a manobra no local, perceberam que havia uma criança brincando debaixo do veículo. Ela entende a revolta da família com a morte da criança, mas alega que o irmão não teve culpa nenhuma no acidente e que ele sempre foi muito responsável no trabalho.

De acordo com informações obtidas por policiais civis da Central de Flagrantes, a vítima residia 3 casas do local onde ocorreu o atropelamento, a cerca de 40 metros de distância, e que a criança fez o percurso sem que ninguém da família percebesse. O motorista e o ajudante não viram a criança que chegou sozinha ao local e possivelmente por causa do sol intenso que fazia, foi brincar debaixo do veículo para se proteger. Não havia outras crianças ou adultos que sinalizassem a presença do bebê debaixo da caminhonete. O motorista, em depoimento, relatou que teve o cuidado de olhar para as laterais antes de fazer a manobra. Só percebeu que atropelou a vítima quando saiu do local.





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