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Repórter News - reporternews.com.br
Esportes
Sexta - 10 de Junho de 2011 às 00:48

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O momento tão esperado pelo torcedor tricolor, enfim, chegou. Ontem, nas Laranjeiras, Abel Braga foi apresentado como treinador do Fluminense e esteve acompanhado de companheiros que atuaram ao seu lado, além do volante Marcão, que foi seu comandado em 2005.

Assim que chegou ao clube, Abel visualizou dois cartazes exibidos pela torcida. Os dizeres ‘O líder dos guerreiros chegou’ e ‘Abelão de volta para casa’ alegraram o treinador, que ganhou uma camisa personalizada com o seu nome e prometeu intenso trabalho dentro do Fluminense.

“Sinto muito orgulho de ser tricolor e prometo entrega total. Sei que terei uma responsabilidade muito maior do que a da minha primeira passagem em 2005. A torcida sabe que vou dar o máximo”, disse o treinador, que lembrou que o Tricolor teve também um grande papel na sua formação social.

“Cheguei ao Fluminense quando tinha 15 anos e me tornei um homem aqui dentro. Sou muito grato. Muitos companheiros de pelada que eu tinha quando morava na Penha (zona norte) entraram para o tráfico e morreram”, afirmou.

Para delírio dos presentes, Abel Braga aproveitou a oportunidade para ‘cutucar’ o técnico do Santos, Muricy Ramalho, que deixou o Fluminense em meio a disputa da Copa Libertadores atacando a estrutura do Tricolor.

“Quando entrei no vestiário, vi uma melhora muito grande. Não discuto estrutura de clube publicamente. Se for para conversar sobre isso, vou falar com a diretoria internamente. Tenho de me meter na estrutura do meu time e fazer as peças renderem mais em campo. Publicamente, vocês (jornalistas) jamais vão me ouvir falar em cobrança de estrutura”, encerrou.

TREINO - Abel Braga e os jogadores entraram em campo 20 minutos depois do previsto, às 15h50. Cerca de 500 torcedores o aplaudiram de pé. Em uníssono cantaram “Abelão voltou” e “Seremos campeões”. Fogos de artifício e o animado som de uma das baterias de uma das torcidas organizadas deram o tom da festa, que começou às 12h30 no salão nobre do Fluminense.

O treinador se reuniu com os jogadores para uma rápida conversa no centro do gramado. Foram menos de cinco minutos de papo e coletes distribuídos. Quem imaginou treino com bola se enganou. O chefe da comissão técnica determinou treino físico. Em meio às atividades, a primeira comandada por Abel, a torcida entrou em êxtase quando ele a reverenciou.

Como bom general, Abel não ficou na barraca de campanha apenas dando ordens aos soldados. Pegou na massa e ajudou a carregar uma das traves. Depois do treino físico, ao lado de toda a nova comissão técnica – Marcelo Chirol e Cristiano Nunes (preparadores físicos), Leomir (auxiliar), Marquinhos (preparador de goleiros) – mais conversa e treino com bola.

Abel comandou um treino tático com os três setores delimitados e os jogadores não podendo ultrapassá-los. Foram 13 para cada lado, sendo, em teses, os de colete vermelho (Gum, Leandro Euzébio e Valencia; Mariano, Edinho, Marquinho, Deco, Conca e Júlio Cesar; Rodriguinho, Rafael Moura e Araújo) os titulares. Os quatro goleiros se revezaram.

O chefe da comissão técnica parou o treino por alguns momentos para orientar algumas jogadas e posicionamento. Mas as paralisações não foram capazes de tirar a emoção da atividade. O time vermelho brincou de fazer gols: Araújo (três) e Júlio Cesar, Deco (quatro), Rafael Moura, Conca, Rodriguinho.

Na segunda parte da atividade, Abel Braga ampliou o campo (o treino estava sendo realizado em gramado reduzido), mas manteve a mesma formação com o time de vermelho atuando como titular. Os gols foram muitos e a contagem foi interrompida. Fred, que ainda não voltou da seleção brasileira, não treinou.






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