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Ciência/Pesquisa
Segunda - 06 de Junho de 2011 às 13:42

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Cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney, na Austrália, usaram a nanotecnologia para detectar impressões antigas que não são reveladas pelas técnicas tradicionais de identificação.

Os especialistas acreditam que a técnica é uma das pioneiras no mundo, com o potencial de ajudar policiais a reabrir casos até agora sem solução.

Amostras que antes passavam despercebidas agora estão sendo reveladas por meio do uso de novos tratamentos químicos que têm os aminoácidos como agente.

Os aminoácidos são moléculas encontradas frequentemente no suor --e, por isso, estão presentes na maioria das impressões digitais.

A nanotecnologia revela detalhes muito mais nítidos de traços de aminoácidos de impressões digitais antigas do que os métodos usados até o momento.

O objetivo dos pesquisadores é detectar as impressões digitais de qualquer época sobre qualquer superfície.

Enquanto a busca por aminoácidos nesta área vem sendo usada por várias décadas, os pesquisadores de Sydney estão empregando a nanotecnologia para dar detalhes mais nítidos a amostras já degradadas.

CASOS SEM SOLUÇÃO

"Se conseguirmos algo que funcione muito bem e seja capaz de melhorar as impressões em evidências antigas, existe sempre o potencial de usá-lo em casos sem solução (...) e em provas que podem estar paradas por muito tempo", diz Xanthe Spindler, integrante da equipe de pesquisadores.

A pesquisa ainda está em andamento, e Spindler afirma que este é um passo importante no sentido de se atingir um dos grandes objetivos da ciência forense: obter impressões digitais a partir da pele humana.

O projeto é uma colaboração entre acadêmicos de Sydney e de Canberra, junto com a Polícia Federal australiana e a Universidade do Norte de Illinois, nos Estados Unidos.






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