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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Segunda - 06 de Junho de 2011 às 12:22

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Dominique Strauss-Kahn, 62, ex-diretor do FMI, declarou ser inocente na acusação de sete crimes contra uma camareira do hotel em que estava hospedado em Nova York.

Em um tom forte, Strauss-Kahn declarou sua inocência entre seus advogados, Ben Brafman e William W. Taylor. A mulher do ex-diretor, a jornalista Anne Sinclair, estava presente na audiência.

Os advogados de defesa afirmam acreditar que as evidências do processo sustentam que não houve uma relação forçada. Para eles, há informações que tirariam a credibilidade da vítima, mas não entraram em detalhes.

Um grupo de mulheres vestidas de camareira protestava na entrada do Tribunal gritando: "Vergonha!"

SUPOSTO ATAQUE

De acordo com seu depoimento, a camareira teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estava vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e "a obrigou a cometer um ato sexual", alegam.

Strauss-Kahn deixou o hotel rapidamente, mas acabou sendo detido a bordo de um avião quando tentava voltar à França.

Os investigadores dizem ter provas físicas --incluindo um exame médico efetuado imediatamente após a denúncia-- que comprovariam a tentativa de estupro.

Caso seja declarado culpado, Strauss-Kahn --cuja prisão abalou o Partido Socialista Francês, que pretendia lançá-lo como candidato nas eleições presidenciais de 2012-- pode ser condenado a até 74 anos de prisão. Mas ao se declarar "inocente", deve haver um julgamento nos próximos meses em que a defesa pode tentar convencer o júri de sua inocência.






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