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Esportes
Domingo - 05 de Junho de 2011 às 20:22

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O ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, segue a onda de críticas à decisão de remarcar o GP do Bahrein de Fórmula 1, realocado para o final de outubro. Mosley seguiu o posicionamento do australiano Mark Webber, da Red Bull, e Bernie Ecclestone, principal dirigente da categoria.

Inicialmente marcado para março, a prova foi adiada por causa dos protestos violentos da população barenita contra o regime vigente. O ex-presidente teme que a Fórmula 1 seja utilizada pelo governo como um instrumento para camuflar suas ações.

"Se a F1 se permitir ser usada dessa forma, então vai compartilhar da culpa pelo regime. se tornar um dos instrumentos de repressão do governo do Bahrein", disse Mosley sobre a remarcação.

No entanto, Mosley discorda de Webber. O piloto da Red Bull afirmou que a Fórmula 1 deveria aproveitar a oportunidade para avisar ao mundo que tem consciência e se preocupa com questões como os direitos humanos.

Sobre o assunto, o ex-presidente da Fia argumentou que se tal medida fosse aplicada, seria preciso excluir um grande número de países. "Incluindo alguns que possuem relações próximas com o Reino Unido", disse Mosley, acrescentando que "não é função do esporte tentar guiar os governos e dizer o que eles podem ou não fazer".






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