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Economia
Segunda - 30 de Dezembro de 2013 às 13:24

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Em cinco anos o déficit habitacional em Mato Grosso cresceu 20,6%. Passou de 65.306 moradias em 2007 para 78.763 ao final de 2012, segundo o  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A alta no percentual foi a maior dentre os demais membros do Centro-Oeste, segundo o Ipea. A única exceção foi Mato Grosso do Sul, que não apresentou acréscimo do déficit absoluto no período.
 
 
De acordo com o Instituto, em termos relativos, o déficit em Mato Grosso atinge aproximadamente 7,6% do total dos domicílios em 2012. A pesquisa foi elaborada a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-IBGE).
 
 
O déficit é uma consequência imediata da capacidade reduzida que as cidades têm para lidar com a população que chega aos municípios. O conceito é definido a partir da avaliação de quatro componentes.
 
 
Além das moradias precárias e a coabitação leva em conta também o ônus excessivo com aluguel (se o peso do valor pago na locação for superior ou igual a 30% da renda domiciliar), além do adensamento excessivo em domicílios locados, ou seja, que ocorre nos locais que possuem mais de três habitantes por cômodo e que sirva como dormitório.
 
 
No Brasil, segundo Ipea, o déficit habitacional nestes cinco anos passou de 5,59 milhões de domicílios em 2007 para 5,24 milhões de domicílios em 2012. O Instituto avaliou a relação campo-cidade no quesito falta de moradia.
 
 
De acordo com a publicação, o déficit brasileiro é majoritariamente urbano (85% do total), restando à área rural cerca de 742 mil famílias que vivem em domicílios em condição de déficit em 2012.

 
O Ipea diz que enquanto o déficit urbano praticamente manteve-se estável neste período, o rural caiu em cerca de 25%, diz o estudo.




Fonte: G1-MT

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