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Quarta - 30 de Março de 2011 às 19:35

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A deputada estadual Luciane Bezerra, PSB, requereu à mesa diretora da Assembleia Legislativa no último dia (22.03), a instalação de uma Câmara Setorial da Madeira, para discutir e sugerir ações para desenvolver a Base Florestal no Estado de  Mato Grosso.

Segundo a deputada, que assina a Câmara com o deputado Dilmar Dal Bosco, esta CST se faz necessária por que busca uma solução para a atividade que sofre sérias dificuldades, desde que Estado e União não se entendem sobre as áreas de competência da legislação ambiental.

De acordo com  Luciane o setor madeireiro de Mato Grosso há muito tempo, vem passando por uma crescente e constante crise. “ O que prejudica o segmento é a falta de investimento do Governo no setor e a inoperância, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso, SEMA,  que é o órgão responsável por toda a organização do setor, desde o cultivo até a venda dos produtos da madeira e seus derivados”, defende.

Para a deputada, defensora e eleita pelo setor, as  grandes dificuldades de crescimento e sustentação do mercado da madeira, no Norte,  são a falta de pesquisas e a grande burocracia, que trava o desenvolvimento do setor e dificulta mais investimentos.

 Luciane recentemente em reunião com o Secretário de Fazenda, Edmilson dos Santos, pediu a redução da pauta da madeira, que incide o ICMS, já que a madeira disponível no Estado é até 40% mais cara se comparada aos Estados de Rondônia e Pará. “Precisamos da equiparação da pauta da madeira por que nossos empresários estão perdendo mercado no país”, reforçou.

A deputada pede que seja aumentado os prazos para manejo das áreas madeireiras, e ainda ao Indea a retirada da classificação da madeira espécie a espécie, pois isso burocratiza a comercialização pois não há preparo técnico das equipes na classificação e denominação das notas de transporte.

“Precisamos que o Estado reconheça a importância econômica da atividade madeireira. Mato Grosso é o Estado que mais cobra e não incentiva o setor”, revelou.  

Atualmente, o setor sente a ausência de incentivos econômicos e fiscais por parte do governo estadual. Mesmo sendo Mato Grosso um dos principais Estados do país na produção florestal com um faturamento bruto anual de R$ 1,9 bilhão. O setor é responsável pela economia de mais de 40 municípios e gera cerca de 160 mil empregos diretos e indiretos.






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