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Segunda - 07 de Março de 2011 às 10:00

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Após bater os recordes de beijar o maior número de pessoas em um minuto e dar o mais longo aperto de mãos, o jovem nepalês Rohit Timilsina quer agora novas marcas no Livro Guinness dos Recordes. Segundo Timilsina, os recordes servirão não apenas para ganhar fama, mas também divulgar mensagens de conscientização.

O nepalês de 26 anos emplacou seu nome no Guinness pela primeira vez em 2008, quando conseguiu segurar 21 bolas de tênis sobre a palma da mão por 14 segundos, proeza que repetiria depois com 23 bolas de golfe.

"Queria criar uma identidade para mim e fazer alguma coisa. Por isso pensei na possibilidade de ostentar um recorde mundial no Guinness", declarou Timilsina.

Em dezembro de 2009, este legítimo caçador de recordes deu outro passo em sua peculiar carreira, ao romper uma romântica marca que o transformou no mais rápido beijoqueiro do mundo. Na ocasião, Timilsina distribuiu beijos nas testas e bochechas de 116 pessoas em apenas um minuto.

Ele explicou que quis seguir à frente da competição e da fama, e por isso usou o evento como palanque para divulgar uma mensagem de conscientização das massas no Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º de dezembro.

"Vinte por cento [das pessoas que beijei] eram portadores do vírus HIV. Queria transmitir a mensagem de que a aids não se contagia por este tipo de contato", assinalou Timilsina. Ele disse ainda que seu objetivo com o aperto de mãos foi transmitir uma ideia de paz.

"Agora quero propagar uma mensagem de proteção do meio ambiente. Estou em contato com o Guinness para bater um novo recorde com um tema verde", prometeu o nepalês, que preferiu não dar muitas pistas sobre seus futuros desafios.

APERTO DE MÃO

A última façanha de Timilsina foi apertar as mãos sem parar com seu irmão Santosh, 16, durante 33 horas e três minutos. O cumprimento foi feito em janeiro passado na famosa Times Square, em Nova York, apesar das gélidas temperaturas abaixo de zero.

"A condição é que se estivesse apertando a mão constantemente. Podíamos sentar, deitar, comer com uma mão, mas sem parar de apertar as mãos", relatou o recordista.

A dupla assim bateu seu próprio recorde anterior, de junho de 2010, que era de 19 horas e 35 minutos, em um evento destinado a arrecadar fundos para organizações beneficentes.

"Certamente poderíamos ter continuado por mais tempo, mas concordamos com os dois neozelandeses com quem competíamos para encerrarmos em um determinado momento", contou Timilsina, que divide assim o recorde com a dupla da Nova Zelândia.

Participaram da competição outras duas duplas americanas, mas estas só conseguiram manter os cumprimentos durante, respectivamente, uma hora e meia e sete horas e meia.

"A princípio, os transeuntes pensavam que era uma espécie de truque. Mas ao verem que aquilo se prolongava por muito tempo, as pessoas começaram a se interessar e até faziam apostas", explicou Timilsina.

Após 19 horas de ação, uma mulher entrou no recinto alegando que queria cobrir os nepaleses com um xale e sussurrou a Timilsina que tinha apostado nele e em seu irmão, algo que acrescentou ao desafio "muita pressão psicológica", indicou o recordista.

"Havia muito mais apoio para o Nepal", lembrou o jovem, quem confessou que, durante a competição, houve momentos de fraqueza, nos quais a dupla de irmãos se sentiu cansada, sonolenta e teve muito frio.

"Quase não comemos nem bebemos, pois isso teria nos obrigado a ir ao banheiro com maior frequência. Era uma luta psicológica, semelhante à que mantínhamos com os neozelandeses", ressaltou.

As autoridades do Livro Guinness dos Recordes filmaram todo o concurso, inclusive quando os competidores iam ao banheiro.

No final, as duas equipes preferiram compartilhar a vitória.





Fonte: EFE

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